Ninguém me habita
Ninguém me habita. A não ser
o milagre da matéria
que me faz capaz de amor,
e o mistério da memória
que urde o tempo em meus neurônios,
para que eu, vivendo agora,
possa me rever no outrora.
Ninguém me habita. Sozinho
resvalo pelos declives
onde me esperam, me chamam
(meu ser me diz se as atendo)
feiúras que me fascinam,
belezas que me endoidecem.
4 comentários:
Oi, Dulce;
Nada melhor que começar a semana com uma crónica/poema de energia.
E nesta, o Thiago foi em linha reta sem deixar dúvidas em toda a sua energia literária.
Bjs, Dulce e boa semana.
Osvaldo
Bom dia querida Dulce sempre a encantar sempre doce
obrigada pelo carinho
beijos
Bel
Obrigada, Osvaldo
Boa semana para você também.
beijos
Bom dia, Bel
Obrigada. Bom demais começar uma semana com palavras tão amigas.
Beijos
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