floquinhos

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

FELIZ NATAL !



Aos amigos e leitores do Prosa, desejamos um Feliz Natal, com muita luz, paz e alegria junto daqueles que lhes são muito queridos.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

É tempo de magia

Árvore. presépio e vila montados, clima de Natal instalando-se na casa e nos corações... Doce Magia!


A árvore branca neste ano, um desejo  de paz na Terra.


O presépio montado no hall de entrada, um acolhimento e um carinho aos que chegam.


A vila, em frente à árvore, começou com umas casinhas que ganhei de minha querida amiga Mara Boettcher e vai crescendo um pouquinho a cada ano... 


sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Quase Natal...


Pois é, meus amigos, caminhamos a passos largos para o final do ano... Para a magia do Natal, para as expectativas de um novo ano. E este blog, que anda meio esquecidinho,  fica logo animado com a proximidade dessa época tão bonita, quando as pessoas sorriem mais, são até mais amáveis e generosas do que o costumeiro, fazem planos, planejam reuniões familiares, enfeitam suas casas, colorem um pouco suas vidas... 
Pensando nisso, o Prosa resolveu sacudir a poeira e recomeçar... De novo? É, de novo. Somos persistentes. Em prosa ou em verso, vamos começar a festejar o Natal e a chegada de um ano que esperamos seja mais ameno que este que está quase terminando. E quem melhor que Mario Quintana para um recomeço?

"Nada jamais continua. Tudo vai recomeçar! E sem nenhuma lembrança das outras vezes perdidas, atiro a rosa do sonho nas tuas mãos distraídas."

sábado, 9 de agosto de 2014

No dia dos pais...


Homenageando estes dois homens que foram meu porto seguro, a quem devo tudo o que fui e o que sou na vida, homenageio também meus filhos, meus sobrinhos, meus amigos, que são pais, desejando que seus filhos sejam sempre motivo de orgulho e alegria pela vida a fora...
Aos meus amigos e aos meus amores, um

FELIZ DIA DOS PAIS  

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Lindo!


É bom demais quando vemos vencer o melhor...
Uma equipe disciplinada, dedicada e, mais que isso, esses "meninos" são muito bons naquilo que fazem.
Já fomos assim um dia... Não tão disciplinados, diga-se de passagem, mas muito, muito bons de bola... Bons tempos aqueles em que éramos confiantes no futuro do nosso país... Tinhamos boas escolas, atendimento médico confiável, um povo educado e cortês.  Até o nosso futebol nos dava alegria, orgulho...
Bons e velhos tempos.

sábado, 12 de julho de 2014


Quase todas as manhãs, ao acordar, carrego comigo a intenção de reabrir de par em par as portas do Prosa, pensando que, em mante-las assim, entreabertas, corre-se o risco de que um vento inesperado e forte venha a fecha-las de vez. Mas mergulho em outros afazeres, a manhã transforma-se em tarde, chega a noite e a intenção ficou somente na intenção... 
Vou procurando temas, aqui e ali, para nossas prosas, mas cada um deles parece-me tão sem graça que os descarto sem sequer tentar joga-los na tela. A verdade é que sinto falta do convívio diário com nossos leitores e amigos, isso não posso negar, mas uma certa letargia, resto de meses e meses dedicados a fazer retornar minha saúde, acabaram por minar minha vontade, apesar de, sempre que possa, caminhar pelos blogs amigos, em visitas silenciosas, apenas desfrutando do que sempre se encontra em cada um deles.
Finalmente, forças renovadas, tudo certinho em seus lugares, tento recomeçar meus caminhos pela blogosfera esperando reencontrá-los iluminados e floridos, como sempre foram, bem como reencontrar cada um dos amigos que sempre por aqui passavam. 
Volto à prosa (minha) e aos versos (dos poetas do meu coração).

segunda-feira, 2 de junho de 2014

E junho chegou...


E o ano já lá vai pela metade... Junho começa, como sempre, cinzento, enfarruscado, frio, prenunciando um típico e garooento inverno paulistano. E traz lembranças de outros junhos, festivos, alegres, folclóricos, quando os vizinhos ainda se reuniam ao redor das fogueiras feitas sobre os paralelepípedos das ruas, para festejar os santos do mês: Santo Antônio, São João e São Pedro. Cada família fazia uma guloseima – pipoca, pinhão cozido, milho e batata-doce assados na brasa da fogueira, bolo de fubá, cocadas... verdadeiras delícias que saboreávamos ao som de risos e brincadeiras pela noite a dentro. As moças casadoiras tiravam a sorte, os rapazes faziam troça, mas bem que gostariam que os nomes deles estivessem escritos naqueles papeluchos... E mostravam-se corajosos, tentando impressionar as meninas, pulando a fogueira. E havia balões no céu...
O tempo passou, os costumes mudaram, a cidade cresceu demais e já não comporta fogueiras no asfalto, os balões tornaram-se um enorme perigo, os vizinhos já não se reunem para festejar os santos (alguns nem se conhecem), e a vida segue seu curso.


Junho de 2014

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Pequenas coisas..



Há pequenas coisas que me deixam tão feliz!
Faz já um bom tempinho, fui ao CEAGESP especialmente para comprar algumas plantas para enfeitar meu terraço lá de cima. Comprei, entre outras coisas, um pé de jabuticaba e outro de romã, que plantei em vasos grandes e fui, pacientemente, cuidando e aguardando os resultados. Ambos foram pouco a pouco se adaptando ao local, às vezes parecendo que não sobreviveriam, outras mostrando-se bem vivas, e eu esperando ansiosa para ver no que ia dar. As jabuticabas nasceram primeiro e a alegria que tivemos em saborear seus primeiros frutos foi demais. O pé de romã parecia que ficaria sempre naquilo: flores nascendo e logo depois derrubadas pelo vento, até que um dia nasceram duas frutinhas que foram crescendo lentamente e que, há dois dias atrás colhemos, lindinhas e saborosas, embora pequenas, mas no pontinho certo, dando-nos uma pequena grande alegria - a alegria de ver uma árvore que lutou para sobreviver e venceu, oferecendo graciosamente seus frutos... Coisa mais linda... Claro que seria bem mais fácil ir ao supermercado e comprar lindas, grandes e deliciosas romãs, mas que graça teria? 

sábado, 17 de maio de 2014

Sutil difereça


Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes, não são promessas. E comeca a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança...


(William Shakespeare) 

segunda-feira, 12 de maio de 2014


Há dias em que a alma acorda cheinha de saudades... São os dias que sucedem as noites em que você povoa meus sonhos, as noites em que você chega para me visitar, quando, sentados de mãos dadas, conversamos longamente sobre o passar da vida depois de sua partida...
Dificil acordar do sonho sem você a meu lado, sem a sua presença, sem o toque de sua mão, sem o som doce de sua voz dizendo “bom dia, minha flor”... Há dias...

domingo, 11 de maio de 2014


Desejando a todas as amigas e leitoras do Prosa um maravilhoso Dia das Mães. Amor, carinho e muita alegria para todas vocês neste domingo muito especial.

terça-feira, 29 de abril de 2014

O valor das coisas...



"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

(Fernando Pessoa)

sábado, 19 de abril de 2014

É tempo de renascimento...



Aos amigos e leitores do Prosa, votos de uma Páscoa muito feliz.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Que Pena!...


O mundo ficou mais pobre, mais sem graça... Gabriel Garcia Marques partiu para sua nuvem, deixando atrás de si um rastro luminoso. Posto que era imortal, continuará vivo em nossos corações e na maravilhosa obra que nos deixou... 
Paz para sua alma...

segunda-feira, 14 de abril de 2014

No meu terraço, as rosas de abril...


Rosas...rosas ... rosas...
Rosas formosas são rosas de mim
Rosas a me confundir / Rosas a te confundir
Com as rosas, as rosas, as rosas, de abril
Rosas... rosas... rosas...
Rosas mimosas são rosas de ti
Rosas a me confundir / Rosas a te confundir
Com as rosas, as rosas, as rosas de abril
Rosas a me confundir / Rosas a te confundir
São muitas...são tantas / São todas tão rosa

Rosas de abril...

(Dorival Caymmi)

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Meu pé de romã...



É ou não é um privilégio ter um pézinho ainda pequeno de romã plantado em um vaso no terraço e, de repente, vê-lo produzir seus primeiros frutos? Esses pequenos atos tão comuns na natureza me deixam bem feliz... Talvez nem chegue a provar da fruta, pois os pássaros que vivem nas inúmeras árvores aqui do bairro,  e que costumam vir bebericar a água  com ração que coloco para os beija-flores, certamente vão se banquetear com ela, mas isso também me deixa feliz... É uma maneira de viver mais perto da natureza num agitado bairro desta agitada cidade. É paz para meu coração.

terça-feira, 25 de março de 2014

Advertência...


Amigos e leitores do Prosa.

Como alguns de vocês devem ter percebido, tenho tido um sério problema com publicações estranhas aqui no blog. Avisos de pagamento, número de conta bancária, coisas assim, incabíveis em um blog como este, antigo, dedicado à poesia e à prosa entre amigos. Confesso que não sei como sanar esse mal... Aliás, nem sei por onde começar, mas posso afiançar à vocês que deve tratar-se de vírus, uma armadilha para quem, não entendendo o porque de tal postagem, possa clicar no link. Por isso, peço a todos o favor de ignorar tais postagens. 
Agradeço a compreensão e a ajuda de todos vocês e espero poder resolver muito em breve esse problema, ainda que seja fechando este blog, o que me deixaria infinitamente triste, já que ele carrega um bocado da história de minha vida.

Beijos e um bom dia para todos.

sábado, 15 de março de 2014

Nasce mais uma rosa...


Cada nova rosa que floresce em meu terraço deixa em meu coração um momento de paz e de encantamento.

Bom final de semana aos leitores e amigos do Prosa.

sábado, 8 de março de 2014

Neste dia especial...


No Dia Internacional da Mulher, só posso desejar que nossos melhores sonhos se realizem.

Parabéns às leitoras e amigas do Prosa.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Nas madrugadas do tempo




Acordou com o barulho do vento que dançava entre os galhos ressequidos do bosque e, imaginando o frio que deveria estar fazendo lá fora, enrodilhou-se entre os lençóis, numa tentativa inútil de voltar a dormir. Era madrugada e ela sempre tivera um quezinho pelas madrugadas quando, a casa em silêncio e a cidade semi adormecida, davam-lhe a falsa sensação de que a paz reinava sobre o mundo, sobre os homens.
Sem conseguir voltar a dormir, saiu da cama e, apanhando o robe que repousava sobre a poltrona, envolvendo-se em seu aconchego, dirigiu-se até a janela. Ao abrir as cortinas deu com a beleza da neve caindo sobre o gramado, iluminada apenas pela fraca luz que vinha do poste de iluminação colocado quase em frente a casa.
E sem saber bem porque, viu-se em outra madrugada insone, diante de uma outra janela, depois de acordada pelo zunir do vento que corria por entre as casas daquela rua antiga, prenunciando uma tempestade de verão. Reviu-se jovem e cheia de sonhos, sem a menor consciência do que a esperava pelas esquinas do tempo, dos longos caminhos que ainda haveria de percorrer até chegar aquele momento.
Naquela outra madrugada, lágrimas escorriam-lhe pelo rosto, lavando-lhe a alma daquela tristeza que lhe parecia sem fim e que, a luz do tempo, demonstrou ser nada mais, nada menos, do que uma tempestade num copo d’água... Ah, as doces paixões da adolescência!... Ah, a primeira paixão, quase sempre não correspondida, quase sempre inesquecível... A imagem dele ainda bailava em sua mente, congelada pelo tempo, numa linda figura de príncipe encantado... Seus olhos castanhos, seu sorriso límpido de quem anda de bem com a vida, sua voz, seus cabelos, seu porte... Vindos através dos anos, rodopiavam em torno dela, revestindo-a de saudade... Saudade dele, dela, da juventude que um dia habitara aquele corpo alquebrado e que ficara lá longe, dos sonhos que a acalentaram, de tudo o que o tempo reteve em seus caminhares...
Sentindo o frio da madrugada, deixou a janela, sentou-se na poltrona, encolhida, cobrindo as pernas com uma manta e, antes de abrir o livro que a esperava sobre a mesinha lateral, ainda ficou uns minutos cogitando sobre o quão bom era sentir tão doce saudade... Tão bom ter tais momentos guardados dentro de si, mostrando que a vida foi vivida com intensidade, com paixões, com sonhos, com esperanças, com amor... Lembranças que mostravam claramente que valera a pena cada passo percorrido nesse longo caminhar... Que razão tinha nosso Fernando Pessoa ao afirmar que “tudo vale a pena se...”

(Winchester, dezembro de 2008)

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Dois dedinhos de prosa com a Pátria e com Deus...


Fico aqui conversando com meus botões, quase não acreditando nesta realidade cruel, brutal, insana em que vivemos hoje neste país. 
Que fizeram de ti, ó Pátria Amada? Eu que te conheci simples, discreta, segura, acolhedora, honesta, respeitando teus cidadãos e sendo por eles respeitada, vejo-te agora mergulhada num mar de lama e de descalabros de todos os tipos. Olho-te por todos os ângulos e não vejo nada além de insegurança, medo, roubos, assassinatos, corrupção, impunidade e desesperança... É preciso ser muito "cabeça na lua" para ainda pensar em ti como a terra da promissão, escolhida por Deus para ser Seu lugar de nascimento (não viviam dizendo que Deus era brasileiro?). Teu povo tem medo e vive enclausurado atrás de altos muros, cercado de toda a possível segurança que a tecnologia nos trouxe. Tuas crianças já não vivem soltas e felizes pelas ruas, em brincadeiras, como eu e as de minha geração fazíamos... Teus jovens já não passeiam de mãos dadas, olhos nos olhos, preocupados apenas com a doçura do momento... Teus filhos, chefes de família, já não sabem se voltarão para casa após sua jornada de trabalho... Que fizeram de ti, ó Pátria minha?

Como está difícil, meu Deus! Para onde caminhamos, Senhor? É bem verdade que grande parte dos brasileiros anda esquecida de Ti, dos ensinamentos de Teu filho, do amor por Ele apregoado... É bem verdade que os valores já não são os mesmos e que a educação e a formação dadas hoje aos pequenos carece de disciplina, do ensinamento "tua liberdade termina onde começa a de teu semelhante", ou "respeite se quiser ser respeitado", etc... etc... etc... E, claro, isso faz uma enorme diferença. Faz os pequenos pensarem que são os donos do mundo, que o tal do mundo foi criado para servi-los e que todos lhes devem obediência... Triste não? É evidente, Senhor, que ainda temos muitas e muitas famílias voltadas para o amor, criando seus filhos com responsabilidade. Temos sim, Senhor! E damos graças a Ti por isso, acreditando que nem tudo possa estar  perdido. Mas está insuportável. É só abrir um jornal, ligar o rádio ou a TV e lá está a constatação de tudo o que te digo, Mestre! Vivemos em meio a um caos e temos a impressão de que este país é uma bomba relógio prontinha para explodir... Valha-nos Deus!...

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Sol, chuva, vida...




Linda manhã de verão, ensolarada e quente, insuportavelmente quente, que vai trazer, como resultado, fortes chuvas e temporais lá pelo meio da tarde, transformando esta cidade num caos bem maior do que normalmente já o é. E todo ano é a mesma coisa. Alagamentos, desabamentos, pessoas que perdem  o pouco que a vida, difícil, já lhes deu e, em meio a tudo isso, promessas das autoridades de que, para o ano, isso já não mais acontecerá... Promessas... Promessas,,, Promessas, Vãs e mentirosas promessas feitas a um povo que, acima de tudo, ainda acredita em promessas. Ou não? Talvez nem acreditem mais, mas também não aprendem que somos nós, o povo, que colocamos lá no alto de seus "tronos" esses que nos governam. Ou, seria melhor dizer "desgovernam"? Sei lá!... 
Mas, com ou sem chuvas torrenciais, com ou sem promessas não cumpridas, este povo sofrido segue em frente, na esperança de que um dia melhore. Com ou sem grandes temporais, hoje é sexta-feira, dia de, normalmente, caos no trânsito, ainda que em tardes calmas, imaginem com inundações... Mas a vida segue seu rumo, então, vamos em frente.
Que o fim de semana dos amigos e leitores do "Prosa" possa ser iluminado com a paz tocando seus corações.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Caricatura


Sempre gostei de caricaturas. É maravilhoso ver como a arte do caricaturista consegue captar os principais traços de uma pessoa, a ponto de fazê-la reconhecível, mesmo que em uma primeira vista não tenha nada a ver com ela. Através delas são feitas tantas sátiras... Mas fiquei espantada quando meu filho tirou uma foto minha com seu celular e, na mesma hora, usando um aplicativo, transformou a foto numa linda caricatura. Coisas da modernidade... Essa modernidade que me encanta e fascina, a cada vez mais.