floquinhos

sexta-feira, 30 de março de 2012

Onde jaz a esperança?


"Já se disse que as grandes idéias vêm ao mundo mansamente, como pombas. Talvez, então, se ouvirmos com atenção, escutaremos, em meio ao estrépito de impérios e nações, um discreto bater de asas, o suave acordar da vida e da esperança. Alguns dirão que tal esperança, jaz numa nação, outros, num homem. Eu creio, ao contrário, que ela é despertada, revivificada, alimentada por milhões de indivíduos solitários, cujos atos e trabalho, diariamente, negam as fronteiras e as implicações mais cruas da história. Como resultado, brilha por um breve momento a verdade, sempre ameaçada, de que cada e todo homem, sobre a base de seus próprios sofrimentos e alegrias, constrói para todos."

(Albert Camus)

quarta-feira, 28 de março de 2012

Assim fica difícil !...



Em tão poucos dias, duas figuras insubstituíveis de nosso cenário artístico-cultural chegam a seu porto de destino, deixando atrás de si tristeza e agradecimento. Tristeza pela lacuna que deixaram aberta, escancarada, ao partirem, pela falta que farão, sempre; agradecimento pelo muito que nos ofertaram com seu trabalho, sua criatividade, sua sensibilidade, sua cultura, sua verve, seu jeito de ser. Ainda  não secamos nossas lágrimas derramadas com a partida de nosso Chico e lá se vai Millor...
Humorista, desenhista, jornalista, dramaturgo, poeta, Millor Fernandes deixa uma lacuna dificilmente preenchível na imprensa de nosso país. Ele leva consigo um pouco mais de nossa alegria, deixando ao partir nosso Brasil ainda mais pobre.

Millor Fernandes (1923-2012)

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'Viver é desenhar sem borracha'

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"Com muita sabedoria, pensando muito, procurando compreender tudo e todos, um homem consegue, depois de mais ou menos quarenta anos de vida, aprender a ficar calado."


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"A ocasião em que a inteligência do homem mais cresce, sua bondade alcança limites insuspeitados e seu caráter uma pureza inimaginável  é nas primeiras 24 horas depois de sua morte."


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"Basta um avião sacudir um pouquinho mais, e logo todos os passageiros ficam parecidos com a foto do passaporte."


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Dizem que quando o Criador criou o homem, os animais todos em volta não caíram na gargalhado apenas por uma questão de respeito"


(Millor Fernandes)

domingo, 25 de março de 2012

Pense bem...


"Aprenda que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido; o mundo não pára para que você o conserte. Aprenda que o tempo não é algo que possa voltar. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores."

(William Shakespeare)

sábado, 24 de março de 2012

Uma tristeza...


Chico Anysio (1931-2012)

Desde ontem o nosso Brasil está um pouco mais pobre e muito mais triste...

sexta-feira, 23 de março de 2012

Outonais versos de Florbela....


Outonal


Caem as folhas mortas sobre o lago;
Na penumbra outonal, não sei quem tece
As rendas do silêncio... Olha, anoitece!
- Brumas longínquas do País do Vago...


Veludos a ondear... Mistério mago...
Encantamento... A hora que não esquece,
A luz que pouco a pouco desfalece,
Que lança em mim a bênção dum afago...


Outono dos crepúsculos doirados,
De púrpuras, damascos e brocados!
- Vestes a terra inteira de esplendor!


Outono das tardinhas silenciosas,
Das magníficas noites voluptuosas
Em que eu soluço a delirar de amor...


(Florbela Espanca)

quinta-feira, 22 de março de 2012

São Paulo de todos os tempos...

Av. Paulista - símbolo da São Paulo de hoje

Viver numa cidade como São Paulo pode ser tudo, menos monótono. Anda-se pelo tempo enquanto se trafega por suas ruas. Na Paulista, a modernidade, a tecnologia, o presente e o futuro a um só tempo. No centro velho, aqui e alí, uma volta ao passado, a todas as décadas do século passado, mantido ainda em alguns lugares o charme europeu em sua arquitetura. 

No século passado, o charme europeu marcava a cidade 

Fazia anos que eu não ia ao centro velho, à Praça da Sé. Ontem, precisando refazer um documento, tive que ir ao Poupa Tempo e confesso que cheguei a engasgar com a saudade que me envolveu diante da Catedral, dos antigos arranha-céus, do majestoso prédio do Forum, do burburinho típico dos dias de semana... 

A catedral, no marco zero da cidade

Era como voltar décadas no tempo. Senti vontade de cruzar a congestionada Rua Direita, atravessar o Viaduto do Chá, chegar à Praça Ramos de Azevedo, encantar meu olhos com a arquitetura fantástica do Teatro Municipal, palmilhar a antigamente elegante Barão de Itapetininga e chegar à, em outros tempos charmosa, Praça da República para, sentada em um de seus bancos, ouvir a bandinha que tocava no coreto aos domingos à tarde... 

Teatro Municipal - Suntuosidade no centro da cidade

Praça da República - continua linda...

Era um dos caminhos que fazíamos, todos os paulistanos, sempre que tínhamos alguma coisa a fazer no centro da cidade ou quando íamos a um cinema, por exemplo ao Marabá, ao Marrocos, hoje nem sombra do que foram... 

Viaduto do Chá - vista noturna

Mas era gente demais, além do que, já não eram os mesmos tempos, já não havia banda na praça nem elegância na Barão... então guardei a vontade para a possibilidade de voltar por lá num desses domingos de manhã, quando a cidade mostra sua beleza aos que tem olhos e alma para navegar no tempo, aos que sabem enxergar através da névoa deixada pelas últimas décadas que acabaram por encobrir a beleza cantada e decantada pelos músicos e poetas de Sampa... 


Como diria Caetano, "alguma coisa acontece no meu coração" - e não só quando cruzo a Ipiranga com a Av. São João...

Museu de Arte de São Paulo (MASP) - na Avenida Paulista

terça-feira, 20 de março de 2012

Enfim, o Outono...


'O outono toca realejo no pátio de minha vida."

(Mário Quintana)




E é tão doce o som desse realejo que chega trazendo lembranças, momentos que ficaram na memória, vindos de um tempo longínquo, de outros outonos que vieram carregados de romance, ternura, amor... Romance, ternura, amor, que ficaram entranhados em minh'alma e que renascem a cada vez que essa tão linda estação chega assim, como hoje, clara, ensolarada, risonha...
Seja bem vindo, Outono. Chegue com sua elegância, com sua exuberante beleza, chegue trazendo aconchego para a alma, ternura para os corações que ainda sabem sonhar.

sábado, 17 de março de 2012

Um sol interior...


Foi bem assim que o sábado amanheceu por aqui, cinzento, com cara de triste, entristecendo quem trabalha a semana toda e sonha com o final de semana ensolarado, alegre, lindo, para seu descanso, seu lazer, seus passeios. 
Mas na medida em que a manhã foi transcorrendo, o sol foi rompendo as nuvens e agora brilha sobre a cidade. Meio amarelado, é verdade, com cara de quem só veio para dizer bom dia e para lembrar que, mesmo escondido, ele está lá, iluminando a vida. 
Assim somos nós. Temos também, cada um de nós, um sol guardado lá num cantinho de nossas almas, sempre pronto para romper as nuvens pesadas que a vida joga às vezes por sobre nossas cabeças. E, por mais que pareça difícil, é preciso que aprendamos a descerrar essas nuvens e a permitir que nosso sol interior brilhe, ilumine nossas almas, traga de volta um sorriso aos nossos rostos, para que assim talvez  consigamos enfrentar com mais serenidade as adversidades que nos esmagam em certos momentos da vida...

sexta-feira, 16 de março de 2012

E por falar em Tempo...

No tempo, o desabrochar da rosa,  a quietude da alma...

O Tempo!... Ah, o tempo! Essa "entidade" implacável que nunca se detém ou se curva diante da vida, mestre da própria vida, senhor de todas as verdades.. Enquanto traz consigo esperança, sonhos, esquecimento, conforto que acalma a alma, paz que adormece um coração ferido, carrega em seu rastro  desesperanças, angústias, decepções,  mágoas, rancores infindáveis que atormentam a alma. E, a par e passo,  vai tudo amainando na medida em que vai passando, lentamente...
Sentada aqui, no alto das tantas décadas em que fui sendo carregada pelo tempo ou, como preferem alguns, em que o tempo foi passando por mim,  vislumbrando ainda a possibilidade de, talvez,  dar ao tempo um pouco mais de tempo antes da grande partida, e numa filosofia vã e inútil, perco-me entre as lembranças que o Sr. Tempo resolveu guardar em mim, 
O Tempo? Ora o  Tempo!...

terça-feira, 13 de março de 2012

Na manhã de sol, versos de Cecília Meireles...


Soneto Antigo


Responder a perguntas não respondo.
Perguntas impossíveis não pergunto.
Só do que sei de mim aos outros conto:
De mim, atravessada pelo mundo.


Toda a minha experiência, o meu estudo,
sou eu mesma que, em solidão paciente,
recolho do que em mim observo e escuto
muda lição, que ninguém mais entende.


O que sou vale mais do que o meu canto.
Apenas em linguagem vou dizendo
caminhos invisíveis por onde ando.


Tudo é secreto e de remoto exemplo.
Todos ouvimos, longe, o apelo do Anjo.
E todos somos pura flor de vento.


(Cecília Meireles)

segunda-feira, 12 de março de 2012

Um Príncipe Encantado?...


O Príncipe Harry passou pelo Brasil deixando um certo encanto no coração das meninas, com seu sorriso tímido, seu jeito (às vezes) descontraído, sua aura de realeza ainda marcante no mundo moderno. Caiu nas graças da imprensa, Ocupou espaço em todos os jornais e telejornais, provocou sorrisos e simpatias, cumpriu bravamente os compromissos sob um calor tórrido que parecia quase nem sentir, brincou com as crianças nas areias da praia, sem nunca perder o "aplomb"... E prometeu voltar num Carnaval qualquer...
O filho de Diana, um príncipe exatamente como sonham as aspirantes a Cinderela... Um Príncipe moderno, cativante, um Príncipe "comme il faut"!

sábado, 10 de março de 2012

As rosas do terraço...


O sábado amanheceu luminoso como se fora Primavera... Uma aragem fresca mexe as folhas das plantinhas, no terraço, e as rosas abrem-se em cores, perfumando o ar, acariciando a alma... 
Tão lindo que pensei em oferecer uma delas aos amigos e leitores do Prosa, sempre tão presentes neste espaço. Assim pensei, assim fiz. E, visto que só pode ser virtual, ao invés da tesoura, servi-me de minha câmera e... Le voilà!... 




São suas, queridos(as) amigos(as)... E que elas possam alegrar e embelezar um pouco mais o dia de cada um de vocês.

Um sábio conselho...



"Escuta tua consciência antes de agir, porque a consciência é Deus presente no homem."

(Victor Hugo)

quinta-feira, 8 de março de 2012

E já que o Dia é das Mulheres...


Que o amor e a ternura preencham cada pedacinho do coração de vocês, leitoras e amigas do Prosa, neste dia a nós dedicado... E, que melhor que uma mensagem de Luis Fernando Veríssimo para enfeitar este dia?

Parabéns às mulheres, de corpo e(ou) de alma! Rosas e um lindo dia para vocês...


"Salvem as Mulheres"

O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana. Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha “Salvem as Mulheres!” 
Tomem aqui os meus parcos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam: Habitat - Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente. 

Alimentação correta - Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um “eu te amo” no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Flores também fazem parte de seu cardápio. Mulher que não recebe flores, murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade. 
Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial Música ambiente e um espumante num quarto de hotel são muito bem digeridos e ainda incentiva o acasalamento, o que, além de preservar a espécie, facilitam a sua procriação. 

Respeite a natureza - Você não suporta TPM? Case-se com um homem! Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação… Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso. Não tolha a sua vaidade. É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Só não incentive muito estes últimos pontos, ou você criará um monstro consumista. 

Cérebro feminino não é um mito - Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, aguente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens: a inteligência não funciona como repelente para as mulheres. 

Não confunda as subespécies - Mãe é a mulher que amamentou você e o ajudou a se transformar em adulto. Amante é a mulher que o transforma diariamente em homem. Cada uma tem o seu período de atuação e determinado grau de influência ao longo de sua vida. Trocar uma pela outra não só vai prejudicar você como destruirá o que há de melhor em ambas. 

Não faça sombra sobre ela - Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda. 

Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo! 

(Luis Fernando Veríssimo)

quarta-feira, 7 de março de 2012

Simplesmente?...


"Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam, mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre."

(Cecília Meireles)

segunda-feira, 5 de março de 2012

A magia do antigo...

(a tradicional hospitalidade mineira)

Segunda-feira meio enfarruscada, com o calor dando uma trégua, um ventinho amigo entrando pelas janelas da casa ainda meio bagunçada pelo agito do final de semana... Final de semana "comme il faut", avó em tempo integral, mãe corujando filho, avó paparicando netos...



No sábado fomos todos almoçar num tradicional restaurante mineiro lá da Praça Benedito Calixto e, como não poderia deixar de ser, e como diriam os mineiros de boa cepa, "para fazer o quimo", fomos passear pela Feirinha de Antiguidades(*)  que essa praça abriga aos sábados, imperdível para quem gosta de ver (ou ter) peças antigas. 



Entre uma barraca e outra, deslumbre para os olhos, histórias de tantas vidas em tantos tempos, minha própria história vai se descortinando, trocando comentários com meu filho, contando coisas a meus netos: "minha mãe tinha um jogo igual a este", ou "ganhei taças quase iguais a essas em meu casamento", etc... etc...




E entre faianças, pratarias, cristais. objetos os mais variados, desde antigos long plays a câmeras fotográficas 'do tempo do onça', lindas em suas histórias, vamos descobrindo uma ou outra coisa que até gostaríamos de ter, como os três pequenos castiçais coloridos que  prenderam nossa atenção. A vendedora, percebendo que havíamo-nos encantado com eles, logo disse que era Cristal Bacará, que eram assinados, e que estava vendendo os três pelo preço de dois, já que um deles estava "trincadinho", pela bagatela de mil e duzentos reais! 




Não questiono o valor das peças, mesmo porque penso que para quem gosta e pode, o preço é sempre relativo, mas naquele momento me dei conta de que a grande maioria do povo brasileiro não recebe uma importância dessas como salário mensal...



Vivemos numa cidade de muitos e grandes contrastes, com uma população que vai do multi-milionário ao paupérrimo, do intelectual ao iletrado, do anjo caridoso ao malvado e insensível facínora, que se cruzam sem mesmo se enxergarem ao dobrar de uma esquina, e que é isso, exatamente isso, que torna esta cidade fascinante, atrativa, assustadora, acolhedora, tudo a um só tempo...  


(E ainda tem "choro" na praça...)


E, no olhar dos jovens que por lá estavam, a curiosidade ou a indiferença, no olhar dos mais antigos a saudade acenando de cada peça, acabavam por trazer um certo clima de magia ao momento... Magia que vamos certamente reviver num próximo sábado, quando decidirmos novamente saborear a boa feijoada servida  com a tradicional cortesia da gente lá das Minas Gerais...

(*)  Para quem queira saber mais sobre essa tradicional Feira de Arte e Antiguidades daqui de Sampa, deixo abaixe um link para dois blogs bastante interessantes.




quinta-feira, 1 de março de 2012

Um esclarecimento,,,


Um esclarecimento aos leitores e amigos do Prosa:

Desde a primeira postagem deste blog, a caixa de comentários exibe umas letrinhas que se deve transcrever num quadro, para que o comentário seja aceito. Ultimamente vinha recebendo algumas reclamações sobre as tais letrinhas (complicadas) que era preciso transcrever  para provar que quem escrevia não era um robô. Como as reclamações começaram a se suceder, fui lá nas configurações da página e retirei as letrinhas. Muito bem, ninguém mais reclamou, mas... comecei a receber um monte de comentários que não são comentários e sim propagandas, deixando minha caixa de correio sobrecarregada. Em vista disso, só me resta voltar a colocar as tais letrinhas, com um pedido de desculpas pelo incômodo, aos amigos e leitores do Prosa. Pelo menos temporariamente, vou pedir aos amigos que provem não serem robôs, porque o que tenho recebido - só agora à tarde foram mais de dez - são, sem a menor dúvida, enviadas por robô.

Por favor, meus amigos, tenham só um pouquinho mais de paciência, ponham lá as letrinhas para que eu possa continuar a receber o carinho e a amizade de vocês em forma de comentários, como tem acontecido desde a abertura do Prosa. E, desde já, muito obrigada pela compreensão