floquinhos

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

FELIZ NATAL!


Aos queridos amigos e aos leitores do Prosa, desejamos um Natal com muito amor, muita paz, muitas alegrias, com as bênçãos do Menino Deud.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Grande perda cultural

,Triste demais... O Museu de Lingua Portuguesa, instalado num prédio historico com mais de 150 anos, tombado pelo Governo do Estado como patrimônio cultural, a Estação da Luz, foi completamente destruído pelo fogo na tarde deste domingo.  

domingo, 20 de setembro de 2015

No último domingo deste inverno...




Maravilhoso domingo de sol. Às vésperas da chegada da primavera, os vasos do meu terraço abrem-se em flores e cores.Orquídeas, brincos-de-princesa, violetas, lírios da paz... só as rosas ainda não deram o ar da graça. Concordo que o clima deste inverno foi bem atípico, seco, mudanças drásticas de temperaturas e, de repente, sem mais nem menos, como se fora alto verão, uma tempestade inesperada, fora de hora... Probrezinhas das minhas plantas, Mas o surpreendente foi que, ao contrário do que se esperava, nunca tivemos flores mais lindas! As orquídeas foram um gratíssimo presente ao meu  coração. Ja estava quase desistindo de investir nelas... E lá em cima, minhas jabuticabeiras, a macieira e o pé de romã, estão floridos e soltando seus primeiros frutos. E os vasos de temperos estão de fazer inveja. Manjericão, hortelã, orégano, alecrim, tomilho e tantos outros perfumando o terraço e a comidinha nossa de cada dia. Sem contar o jasmim que começa a exalar seu perfume enquanto vai subindo pelo guarda-corpo e a lavanda que parece disputar com ele um prêmio de flor mais "perfumosa"...
Benvinda, Primavera, com suas cores e sua alegria, Seja muito bem vinda, porque estamos extremamente necessitados de alguma beleza que amenize, nem que seja um pouquinho, nossas almas tão marcadas por estes tempos difíceis demais que vêm assolando nosso país, outrora circunspecto e feliz, hoje envergonhado e, como diziam os caboclos lá dos sertões, "macambúzio"...

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Os novos moradores da casa

 

Parecem bichinhos de pelúcia... Parecem... Mas são quatro cachorrinhos levados demais que, com a mudança de meu filho para perto de minha casa, passam a fazer companhia ao Bill, que reinou até agora absoluto, dono e senhor do pedaço. Mas parece que estão todos muito felizes. O pior é quando vou regar minhas plantas lá em cima e tenho que driblar os pequenos que ficam querendo brincar, pulando em volta de mim. De duas, uma: ou eles aprendem a me respeitar (rss...) ou eu entro no jogo e perco-me entre eles... Confesso que a opção menos provável é a segunda... meus ossos já não aguentam mais tanta energia... hehehehe... Nem a "malhação" dos últimos cinco meses conseguiu me preparar para competir com os pequenos. Mas, sem a menor dúvida, são uma alegria.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

O mundo encantado das cores...

Mon chat bleu

A "onda" do momento, por aqui, são os livros de colorir. E minha alma criança ou, se preferirem, a criança que ainda vive em mim, anda delirando de alegria, cercada por dezenas de lápis de cor deslizando por entre as folhas de papel dos livros cheios  de figuras, flores, folhas, paisagens, mandalas, prontinhas para ganhar vida (ou, se preferirem), dar asas à fantasia, num caleidoscópio que vai se formando pouco a pouco ao movimento de dedos num vai e vem contínuo, ritmado, quase frenético. 

O passo do meu elefantinho

Essa magia desabrochou em mim quando Graziele, minha nora, chegou em casa sobraçando livros e caixas de lápis coloridos e falando sobre essa nova febre. Meu lado criança logo se agitou. E, de lá para cá, venho tirando um tempinho por dia para mergulhar nessas cores, nessa alegria. E constato, não sem uma pontinha de tristeza, que estou muiiiito destreinada, mas pouco a pouco, vou retomando o controle de meus dedinhos... rs.. Parece ser tão tolo, mas é uma delícia!


Meu tucano de bem com a vida

domingo, 5 de julho de 2015

Pura insensatez!


Ah, essa alma menina que vive dentro de mim! Rebelde, insensata, aprisionada num corpo desgastado pelo tempo e pela vida... Hoje, desvairada,  acordou como se tivéssemos dezessete anos, querendo dançar sob a luz da lua, cantarolando  ” Blue moon”, cheia de saudades de um sonho que foi apenas sonho... Acalme-se, velha amiga, é tempo de serenidade... tudo o que está sentindo, tudo o que mexe com você, é apenas o resultado de se acordar ouvindo Rod Stewart. Blue moon, Stardust, A kiss tu build a dream, até Manhattan tira você do sério? Acorda, criança. Toma jeito... Come back to reality!

Ah, mas sei como colocar você em seu devido lugar, ah, se sei. Veja, estou acendendo todas as luzes do quarto e me posicionando diante do espelho... Viu? O tempo passou e só lhe resta entender que agora o que tem a fazer é acompanhar-me, muito bem comportadinha,  pelos caminhos da vida, vivendo cada momento com imensa alegria,  essa alegria que vive dentro de mim e que você, por vezes, desrespeita com sua  ânsia incontida...

Finalmente, cada coisa em seu lugar, vamos lá começar o domingo.  Café?

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Dia das Mães

Às mães amigas e leitoras do Prosa, um grande abraço e sinceros parabéns pelo seu dia.



Lembrando Dona Inês, minha mãe...


Neste domingo, festejamos o Dia das Mães. Portanto, a data é de carinho e, para mim. de muita saudade. Uma saudade doce, serena, como serenos foram seus passos pela vida. E fico aqui me lembrando de tantos aniversários dela, de tantos outros Dias das Mães, desde minha meninice, quando fazíamos lembrancinhas na escola para oferecer as mães, cartões, flores de papel, fosse lá o que fosse, e que ela recebia como se fora um diamante raro. Abria aquele sorriso doce, seus olhos se iluminavam e num abraço cheio de carinho dizia um muito obrigada que vinha da alma, como naquela vez em que, teria eu talvez doze anos, não sei bem, era Dia das Mães, e com a ajuda de minha professora, pintei uma flor num azulejo (ficou horrível!... rs), mas ela adorou e guardou-o por muito tempo, e por muito tempo aquele horror ficou pendurado na parede... Ela dizia que era lindo!... Coisa de mãe!
Depois, já maiorzinha, contava com a ajuda de meu pai para financiar o presente e lá ia eu na lojinha do Seu Chico, lá na Caetano Pinto, comprar uma lembrancinha pra ela, um lenço, uns panos de copa, qualquer coisa de mais bonitinho que ele tivesse. Depois que comecei a trabalhar, ai tirei a forra, e comprava o que ela precisasse, o que gostasse, mas nunca vi diferença na forma de receber os presentes. Sempre deu a impressão de que estava recebendo o melhor presente do mundo.

Minha mãe era uma mulher linda, cabelos negros, olhos verdes, feições finas, modos delicados, sempre serena, contida, e nem a passagem dos anos conseguiu mudar isso. Mesmo no final de sua caminhada, já presa ao leito, com momentos de não reconhecer nada nem ninguém, ainda conservava sua delicadeza, ainda falava baixo, ainda sorria docemente...
E hoje estou aqui, olhando suas fotos em meus arquivos, falando um pouquinho sobre ela e voltando ao passado, em flashes, em momentos... Uma almoço de domingo, quando ela se esmerava na cozinha e nos deliciava com seus pratos variados, sentada a maquina de costura consertando ou costurando alguma roupa, a tarde, sempre com as mãos ocupadas num crochê ou num tricô – fazia meias de lã maravilhosas, sem emendas nem costuras, com cinco agulhas, meias que aqueciam nossos pés nos frios invernos paulistanos, sentada ao lado de meu pai, conversando, ouvindo-o contar seus casos, sempre atenciosa,... Desvelava-se com os netos, amava os sobrinhos, vivia para os filhos. E deixou em nós uma doce saudade, uma amável lembrança.
Saudade que aquece meu coração e que me permite dizer obrigada a Deus, à vida, por terem-me permitido te-la como mãe...

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Solidão...


Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...
Isto é carência

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...
Isto é saudade.

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos...
Isto é equilíbrio.

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsivamente para que revejamos a nossa vida...
Isto é um princípio da natureza.

Solidão não é um vazio de gente ao nosso lado...
Isto é circunstância.

Solidão é muito mais do que isto. Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.

(Francisco Buarque de Holanda)

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Meu momento...


O Beija-flor chegou para sua visita matinal ao meu terraço, o sol esparramava-se sobre a cidade agitada trazendo uma falsa impressão de calma. O burburinho de uma segunda-feira pós feriado já se fazia ouvir. Sentei-me no meu cantinho favorito para saborear meu primeiro café do dia...

E  o dia amanheceu em paz...

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Páscoa...


Aos leitores e amigos do Prosa, desejamos uma
FELIZ PÁSCOA. 


terça-feira, 24 de março de 2015

Voltando às raízes

Frutas nacionais e importadas, da melhor qualidade

Durante todas as décadas em que cuidei de minha família, sempre buscava comprar frutas e legumes fresquinhos e de boa qualidade nas feiras-livres montadas próximo às casas em que morava. Filhos criados, casados, netos chegando, o tempo passando, levando com ele alguns hábitos, algumas tradições... E após a morte de meu marido, tendo mudado de bairro e precisando cuidar apenas de mim, o “ir à feira” deixou de ser um hábito. Ficava muito mais fácil ir a um supermercado e até mesmo usar o delívery para abastecer minha geladeira. E por vezes sentia saudades daquelas manhãs corridas, com algumas horas passadas entre as barracas das feiras, do vozerio alegre dos vendedores, sempre solícitos, atenciosos. Afinal, era preciso cativar a freguesia.. Conhecíamos seus nomes, ouvíamos histórias de suas famílias, exatamente como acontecia na minha infância, com o pessoal da leiteria de Dona Mariucha, o armazém do Sr. Lora ou do Bastião e a quitando do Sr. Brás; Coisas que hoje nem faria mais sentido, mas que tornavam a vida um tanto quanto difícil daquela época, bem mais amena.
Pois bem, e não é que após tanto tempo acabei voltando a visitar uma feira-livre? Acompanhando meu filho e minha nora, fomos comprar frutas, verduras e legumes, no domingo, numa feira fantástica da Oscar Freire, próximo à estação de metro do Sumaré. Foi bom demais. Até fizemos uma parada na barraquinha de pastéis (porque ninguém é de ferro e, resistir a uma iguaria tão tradicional das feiras paulistanas, quem há de?... E como é bom voltar às raízes, rever ainda que por momentos um tempo que se julgava passado, perdido para sempre entre as memórias lá do fundo do baú! Foi fantástico! Uma quase viagem no tempo.  

 Sr. Leandro, da barraca de frutas, toda a atenção e simpatia de um bom feirante...

Meu filho e minha nora, responsáveis diretos por esse momento diferente

Sr. Leandro não se fez de rogado quando pedi permissão para bater uma foto e colocar aqui no Prosa.

sábado, 17 de janeiro de 2015

Há dias...


Há dias em que a alma acorda cheinha de saudades... São os dias que sucedem as noites em que você povoa meus sonhos, as noites em que você chega para me visitar, quando, sentados de mãos dadas, conversamos longamente sobre o passar da vida depois de sua partida...
Dificil acordar do sonho sem você a meu lado, sem a sua presença, sem o toque de sua mão, sem o som doce de sua voz dizendo “bom dia, minha flor”... Há dias...