floquinhos

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

FELIZ NATAL


O Prosa vem desejar a seus amigos e leitores um Feliz Natal.


segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Em contagem regressiva


Entramos na semana do Natal.  A casa que me acolhe, aqui em Campinas, está linda, vestida para a ocasião. Minha nora sempre se esmera na decoração, preocupando-se com os mínimos detalhes, desde a porta de entrada até e principalmente a sala e a varanda onde a ceia natalina será servida. Minha filha vem com os rapazes para as Festas, o que quase completa minha alegria. Quase por que? Porque meu outro filho, premido pelo trabalho, não pode afastar-se de São Paulo. Aí vem uma certa nostalgia, saudades dos meus amores ainda pequeninos, correndo pela casa de meus pais, olhos brilhando na expectativa da chegada do Papai Noel, saudades de tempos depois, quando meus netos corriam pela minha casa, abraçando o avô com carinho, rindo por qualquer motivo é até mesmo sem motivo, apenas felizes com o momento. Cresceram e já começam a trilhar seus próprios caminho. Os dois mais velhos já formados e trabalhando, os outros preparando-se para as jornadas que virão. E o presente do ano: Philip acaba de ser aceito no MIT, onde fará engenharia elétrica. Minha filha (e todos nós) estamos muito orgulhosos da conquista desse garoto, um de meus kids, conquista muito merecida, aliás. Preparou-se para ela com dedicação. Enfim, meus amigos, por tudo isso, esta semana de Natal promete ser especial. 


quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Esperança


Dando asas à imaginação!
Afinal, já envolvidos pela magia do Natal, conseguimos ter em nós esperança em um mundo melhor, onde a paz possa reinar entre os homens um dia e o amor prevaleça sobre a ganância e os interesses pessoais.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Lembranças, saudades...


Num dia 14 de dezembro, dia iluminado, feliz, começava uma nova etapa de minha vida junto a você. E por quarenta e quatro anos dividimos sonhos, amor, alegrias, tristezas, dificuldades e projetos. Criamos nossos filhos, vimos nascer nossos netos.  Quando você partiu, e já la se vão quatorze anos, perdi meu chão. E só o carinho e os cuidados de nossos filhos fizeram com que eu voltasse a viver plenamente. Plenamente? Como se isso fosse possível,.. Mas fui continuando minha jornada, seguindo meus caminhos. Não são poucas as noites, porém, em que fico em nossa cama, olhando para seu retrato, contando-lhe coisas, falando de tudo e de nada, como costumávamos fazer, lembra, meu amor? Então, hoje é, como sempre foi desde que nos unimos, nosso dia. Minha alma abraça a sua, com o mesmo amor, com o mesmo carinho. Deus tenha você em Suas mãos, meu Bira. 

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Ah, o espelho...


Versos de Natal

Espelho, amigo verdadeiro, 
Tu refletes as minhas rugas,
Os meus cabelos brancos,
Os meus olhos míopes e cansados.
Espelho, amigo verdadeiro,
Mestre do realismo exato e minucioso,
Obrigado, obrigado!

Mas se fosses mágico,
Penetrarias até o fundo desse homem triste,
Descobrindo o menino que sustenta esse homem,
O menino que não quer morrer,
Que não morrerá senão comigo.
O menino que todos os anos na véspera de Natal
Pensa ainda em por seus chinelinhos atrás da porta

(Manuel Bandeira)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Os tortuosos caminhos de meu país.

A espera de um arco-iria

O dia amanheceu azul, ensolarado, lindo. Contam-se as horas para a festa máxima da cristandade e a casa vai aos poucos irradiando a atmosfera que se espera seja mágica, embora esteja ficando a cada dia mais difícil encontrar essa magia neste momento incerto, neste outrora honrado e promissor país.
País em que um senador se recusa a aceitar uma ordem vinda da Suprema Corte, e fica, incompreensivelmente impune e, pior que isso, continua ocupando um cargo que jamais poderia ser ocupado por um réu. Como diria uma tia muito querida, "calamidade!!!".
Nem vou dizer que "estou pagando para ver onde isso vai dar" porque o preço está sendo alto demais.Educação, saúde e segurança pública, são pilares para a formação de qualquer nação, mas faz tempão que os responsáveis pelos destinos desta terra estão legislando apenas em causa própria. Meu coração anda apertado, minha alma constrangida e minha esperança nos rumos da Pátria amada, idolatrada, salve, salve, anda capengando. 
E, mais uma vez, citando minha doce tia, só posso dizer: Deus é pai! E, assim pensando, talvez possa acreditar que mais dia, menos dia, cada um deles acabe por receber exatamente o que merece. A lei do retorno não costuma falhar. É como a justiça divina: tarda mas não falha. Espero.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Quase Natal


Estamos entrando na magia do Natal, e isso acontece sempre que começo a vestir minha casa para as Festas. A cada bola na árvore, a  cada anjo na lareira, vou me impregnando de ternura. Até mesmo nestes tempos de incerteza, com tanta tristeza e apreensão pairando no ar, a simples lembrança do Natal pacifica minha alma. 

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Dezembro com cara de agosto


E a magia do Natal começa a se espalhar pelo mundo. Afinal, é dezembro, As casas, ruas cidades, vão se iluminando, os corações vão abrandando, apesar de tudo o que estamos vivendo, da incerteza dos rumos do país, da indignação ao constatar o quanto as pessoas que deveriam viver para o povo e a nação, vivem para si mesmas, manipulam as leis, desrespeitam juízes e magistrados de instâncias superiores legislando em causa própria, tentando afastar de si um castigo muito merecido, desrespeitando principalmente o povo que os elegeu e que deveriam representar, ajudar e defender, e envergonhando a todos nós. Só o que não consigo entender é como gente como essa ainda recebe votos e apoio de uma parte da população. Venho de uma longa caminhada, acompanhei grande parte do progresso desta nação e, confesso, não é nada fácil ver a que ponto chegamos e o quanto descemos moralmente. 
Nossa gente anda tão desacorçoada, desiludida, que nem sei se neste Natal a paz e a alegria poderão estar em muitos lares, nem sei se haverá mesmo um Espírito de Natal espalhando-se pelo nosso Brasil. 
Peço aos leitores e amigos do Prosa que me desculpem por escrever com tanta amargura, coisa que não é de meu feitio, mas depois dos últimos acontecimentos na Câmara Federal, vai batendo um cansaço, uma descrença que acaba por abalar a fé e a boa vontade com relação a esses "senhores" responsáveis pelo país.


segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Um sábado perfeito


No último sábado de novembro, já envolvidos pelo Espírito do Natal, degustamos um almoço numa cantina,  depois fomos ao shopping, já todo vestido para o Natal e aproveitamos para uma visita à livraria Cultura, encerrando o passeio com uma pizza na Vila Madalena. No shopping, meninas, sobre longas pernas de pau, lindas, rodavam e dançavam pelas alamedas e lojas, anunciando que o Black Friday ainda estava valendo. Uma sexta muito longa, né, não? So em tempos de crise uma sexta feira se alonga tanto. Mas um sábado perfeito.


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Dezembro bate à porta


E o Espírito de Natal começa a se espalhar pelos caminhos do mundo cristão. É hora, pois, de começar a pensar em vestir a casa para que a magia se faça mais presente nos corações.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Assim ocupo meu tempo livre


Sempre gostei muito de artesanato, trabalhos manuais, e durante minha caminhada sempre procurei fazer e aprender coisas novas. Houve a temporada do tricô e do crochê, a da pintura em tecidos, a das flores em tecido, a da pintura de imagens sacras em estilo colonial, tudo isso sem esquecer meus cursos de idiomas. Enfim, sempre busquei atividades novas em minha vida. Houve ainda um período de 15 anos, filhos já casados, tempo em que trabalhei secretariando  uma empresa de medicina, alem da publicação de emu livrinho de crônicas. Com o falecimento de meu marido, usei grande parte do meu tempo em viagens, tempo que esse passei junto a minha filha e netos. Finalmente, já com os sinais do tempo começando a se fazerem sentir, volto as origens e me distraio com meus crochês e meus artesanatos. Na foto de hoje, porta-guardanapo em biscuit, inspirado no meu pé de limão siciliano. Não ficou lindinho? 

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Águas passadas...

Um texto antigo, ainda atual.


Pura insensatez

Ah, essa alma menina que vive dentro de mim! Rebelde, insensata, aprisionada num corpo desgastado pelo tempo e pela vida... Hoje, desvairada,  acordou como se tivéssemos dezessete anos, querendo dançar sob a luz da lua, cantarolando  ” Blue moon”, cheia de saudades de um sonho que foi apenas sonho... Acalme-se, velha amiga, é tempo de serenidade... tudo o que está sentindo, tudo o que mexe com você, é apenas o resultado de se acordar ouvindo Rod Stewart. Blue moon, Stardust, A kiss tu build a dream, até Manhattan tira você do sério? Acorda, criança. Toma jeito... Come back to reality!
Ah, mas sei como colocar você em seu devido lugar, ah, se sei. Veja, estou acendendo todas as luzes do quarto e me posicionando diante do espelho... Viu? O tempo passou e só lhe resta entender que agora o que tem a fazer é acompanhar-me, muito bem comportadinha,  pelos caminhos da vida, vivendo cada momento com imensa alegria,  essa  alegria que  vive dentro de mim e que você, por vezes, desrespeita com sua  ânsia incontida...


Finalmente, cada coisa em seu lugar, vamos lá começar o dia.  Café?

sábado, 19 de novembro de 2016

Nas mudancas dos costumes



Nos dias atuais, nem todas as mulheres entendem estes versos de Adélia Prado. As feministas vão esbravejar, arrancar os cabelos, inconformadas com tanta passividade. Mas elas não sabem o que estão perdendo. Essa cumplicidade, esse doar-se pelo carinho, esse companheirismo... A sensação de doce fragilidade aparente, tantas vezes apenas aparente da mulher, esconde a força da alma e, nem sempre traz o desrespeito do companheiro. É preciso, também e especialmente, saber escolher o companheiro. 


Casamento


Há mulheres que dizem:
Meu marido, se quiser pescar, pesque,
mas que limpe os peixes.
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,
ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.
É tão bom, só a gente, sozinhos na cozinha,
de vez em quando os cotovelos se esbarram,
ele fala coisas como "este foi difícil"
"prateou no ar dando rabanadas"
e faz o gesto com a mão.


O silêncio de quando nos vimos a primeira vez
atravessa a cozinha como um rio profundo.
Por fim, os peixes na travessa,
vamos dormir.
Coisas prateadas espocam:

somos noivo e noiva. 

(Adelia Prado)

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Preparativos para o Natal


O Natal se aproxima e, então, é hora de começar a pensar nas lembrancinhas para as pessoas que amamos.  Este saquinho feito em crochê para guardar uma bijuteria que vou ofertar a uma linda jovem, pode servir, depois, como porta sachê para perfumar uma gaveta.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Chove. É primavera...


E com as chuvas da primavera, as plantas que crescem em vasos, no terraço, ficam mais bonitas. A macieira está florida, os limões crescem bonitos, a berinjela está quase no tempo de colher, a romã está viçosa e as couves prontinhas para um caldo verde. Quando se planta com amor e cuidados, as colheitas são uma alegria.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Preparativos para o Natal


O tempo passa tão depressa que quando nos damos conta, estamos quase no Natal. 
Fui com minha nora, esta semana, à Rua 25 de Março e me surpreendi com algumas lojas já vestidas para o Natal. Devo confessar que não resisti e comprei estes lindos bonequinhos para fazer estes lindos porta guardanapos. Fiquei tão feliz com o resultado que resolvi colocá-los aqui para que os amigos do Prosa vejam. E assim, a magia do Natal começa a pairar no ar.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Na passagem do tempo


Em sua crônica de hoje no jornal O Estado de São Paulo, Ignácio de Loyola Brandão cita palavras de seu primo irmão, Zezé Brandão, sobre envelhecer. Achei perfeitas e por isso transcrevo-as aqui, para os amigos e leitores do Prosa.


“Vamos colecionando lembranças, gente querida que passou por nossas vidas, marcou, deu adeus e se foi. .Às vezes, nos lembramos delas – um gesto, uma gargalhada, um jeito de olhar, uma particularidade que cada uma tinha; então vem uma espécie de carinho à tona, uma saudadezinha boa e meio dolorida, talvez de nós mesmos, de quem fomos, de tempos que nem lembramos se foram ou não bons (na nostalgia, na melancolia, na súbita falta que nos fazem, parecem ter sido). Deve ser isso a velhice: um álbum em que as figurinhas vão desaparecendo uma a uma. Nos quadradinhos vazios, colamos as ausências. E quando o folheamos – e cada vez o folheamos mais – la estão todos os fantasmas de nosso passado, jovens, sorridentes e felizes como também éramos. É, amigo, mais e mais tenho a consciência de que nossas figurinhas ocuparão os espaços a elas reservados nas moldurinhas das ausências. Só que aí já não abriremos mais o álbum da memória.)

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

É eis que chega a Primavera!


É Primavera! 
É tempo de flores, de cores, de amores. Perfumes pairam no ar que fica mais leve, sonhos povoam coraçōes. A mais doce das estaçōes do ano... 

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Nas tardes de inverno



Mais um passatempo para as tardes frias do inverno: porta guardanapos feitos com carinho, para tornar a mesa de refeições mais acolhedoras.


terça-feira, 30 de agosto de 2016

De se cultivar uma horta...


Limão siciliano, tomate pera, alface, pepino,vagem, alguns dos produtos de nossa hortinha, plantada lá no terraço, e que torna nossas refeições muito mais saborosas. Claro que manter uma horta/pomar num terraço dá trabalho, mas o prazer de ver as sementes ou mudas viraram frutas, verduras, temperos e legumes para nossa mesa compensa qualquer trabalho. Sem contar a beleza e a alegria que as flores da varanda começam a nos propiciar com a proximidade da primavera...Viver numa cidade grande nâo implica, necessariamente, em viver longe da natureza, não é mesmo, meus amigos?

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

À espera da primavera


Acostumados como ja estavamos, nos últimos anos, a passar pelos invernos com clima não tão rigoroso, uma vez que o efeito estufa desestabilizava cada estação, este ano temos tido um inverno "comme il faut", geladinho, tema de muitas conversas e reclamações seja la onde estivermos. Metrô, ônibus, lojas, supermercados, elevadores, o assunto inicial é sempre o mesmo: "Que frio, não?"  -  "Nem  diga. Está demais;;;" Pronto. Estabeleceu-se uma conversa. Exatamente como acontecia no verão passado que foi causticante "de cabo a rabo" como diziam os antigos, só que a queixa era sobre o insuportável calor que minava as forças, desanimava qualquer um... 
Agora, em pouco menos de um mês, eis que chega a doce primavera, envolta em seus frescores, suas flores, suas cores, seus amores.... . Imaginam que va-se falar sobre o azul do céu, a beleza da manhã, o perfume das flores ou a chegada dos amores? Mesmo? Sei não. Acho que vão mesmo e reclamar das chuvas que caem como uma benção sobre campos e cidades, mas que atrapalha o trânsito já tão caótico. Afinal, quando se acostuma a reclamar, fica difícil voltar a falar de coisas amenas, de dias bonitos, ainda que os sintamos em nós; Nosso povo anda sofrido, e isso tira a doçura da alma de todo mundo. Mas gostaria muito de ver o doce olhar das pessoas comovidas com um raio de sol, uma gota de chuva sobre a pétala de uma rosa, a água correndo benfazeja pelo asfalto, como costumava ver nos doces tempos de minha infância.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Tardes de inverno


 Nestas frias tardes de inverno, minha poltrona favorita, música ao fundo, uma fumegante xícara de chá ou de chocolate, num clima muito propício para a doce arte de crochetar aplicada à confecção de alguns sousplats para nossa mesa. Tinha até esquecido de como é bom esse aconchego.




domingo, 8 de maio de 2016

 

Para as amigas e leitoras do Prosa, um grande abraço por este dia tão especial.

FELIZ DIA DAS MÃES.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Feliz Páscoa



Aos leitores e amigos do Prosa, desejando uma Feliz Páscoa. 

Que o Coelhinho seja generoso, trazendo a cada um de vocês muita Paz, muito Amor, grandes alegrias, com as Bençãos e a Paz do Senhor. Ah, sim... e muito chocolate... 

PS: Como o preço dos ovos de Páscoa, por aqui, estão proibitivos, se o chocolate não chegar, que todo  o resto venha em dobro. Amém! 


segunda-feira, 21 de março de 2016

Outono


Estamos entrando na mais charmosa e elegante das estações. Outono sugere romance, aconchego, ternura. Um bom livro, uma poltrona predileta, música do coração. Reaviva saudades, mas com ternura.

Bem vindo, Outono...

terça-feira, 8 de março de 2016

Neste dia que é nosso...


Para as leitoras e amigas do Prosa, desejando que recebam flores, amor, e muito carinho, não só neste dia que nos pertence, mas por todos os outros dias de suas vidas.   Parabéns !

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Semelhanças



"A criança que brinca e o poeta que faz um poema, estão ambos na mesma idade mágica."

(Mario Quintana)


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Esta vã filosofia...


Parece que o ano mal começou e fevereiro já vai quase pela metade... O tempo escorre entre meus dedos como finos grãos de areia secos pelo sol inclemente de um meio-dia de verão. Ah, se eu pudesse reter o tempo, faze-lo caminhar um tantinho mais lentamente para que eu pudesse demorar-me um pouquinho mais em meus caminhos e assim, talvez conseguisse sorver tudo o que gira em torno de mim, gota a gota, num aprendizado enriquecedor para minha alma, sem deixar passar nada... O deslumbramento de um adolescente em seu primeiro amor, a pureza de uma criança transposta em seu riso, a esperança de um jovem no futuro, a força de um homem em seu trabalho, a delicadeza de uma mulher num momento de ternura, a doçura contida numa frase de amor, a ternura do olhar de uma mãe contemplando seu filho adormecido, a paz de um jardim ao luar, a força incontida do mar, a fúria de um vendaval, a beleza de um por do sol, a esperança do amanhecer, o abraço de um amigo, a mão do homem amado, a vida... A vida!
Talvez assim, quando fosse chegado o momento da partida, eu pudesse carregar comigo ao menos um frágil e tênue vislumbre do significado da vida...

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Ausência...



"Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. E sinto-a, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência assimilada ninguém a rouba mais de mim."

(Carlos Drumond de Andrade)


domingo, 31 de janeiro de 2016

Uma noite e tanto...

Centro da Arena. Um lugar onde a emoção explode

Ontem foi dia, ou melhor, noite, de comemoração. Festejávamos o aniversário de meu filho e, que melhor que uma noite de teatro e jantar numa cantina, para isso? E, meus amigos, foi uma noite de gala, porque o teatro escolhido foi o Tuca Arena e a peça, nada mais, nada menos que "Um bonde chamado Desejo" de Tennessee Williams, uma obra intensa, forte, marcante, de tirar o fôlego, vivida por um elenco de primeira linha, encabeçado por Maria Luisa Mendonça e Eduardo Moscovis, 
Sentada alí, na primeira fila, era como se fizesse parte do que estava se desenrolando no palco. Quase sufocada pela força de interpretação de cada um dos atores, mergulhada na história até a cabeça... 
Ao término do espetáculo estávamos, meu filho, minha nora e eu, praticamente atordoados, quase sem palavras, ainda dominados pela emoção. Esta é uma peça para "gente grande", vivida por "gente grande", ATORES de verdade, sensíveis e, mais uma vez aqui esta palavra, FORTES. 
Se você estiver, ou passar por Sampa, pondere a possibilidade de uma passeio nesse "Bonde Chamado Desejo". Mas vá preparado para o que vai ver... 

No cinema dos anos dourados, Viven Leight e Marlon Brando deram vida a alma conturbada de Blanche Dubois e ao problemático Stanley Kowalski. Inesquecíveis.

No teatro, hoje, Maria Luisa Mendonça e Eduardo Moscovis revivem magnificamente Blanche e Stanley, Insuperáveis.

Bom dia, meus amigos.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Só uma perguntinha...

Para não dizer que não lhes trouxe flores, hoje

Bom dia, meus amigos
Os telejornais de ontem mostraram uma reunião do Forum dos Direitos Humanos onde eram citadas as centenas de mortes causadas por policiais e a violência que impera nas cadeias. Claro que acontecimentos como esses são lamentáveis, mas estou enganada ou não ouvi mesmo a menor citação sobre a angustia e o sofrimento das famílias das vítimas dessa violência? Alguém pode me dizer se, como as famílias dos presidiários, que (pasmem) recebem pensão do Estado para se manterem enquanto seus chefes cumprem pena, as famílias das vítimas desses mesmos presidiários recebem também ajuda monetária e (ou) psicológica, desse Estado tão atento às necessidades de seus cidadãos,  para poderem enfrentar a vida sem seus entes queridos, sem os provedores de seus lares?
Não ouvi menção nenhuma sobre os direitos, o desespero e a dor das mães que perdem seus filhos em assaltos, das esposas que perdem seus maridos vítimas da fúria e desamor desses homens que movidos ou não pelas drogas, levam a morte e a dor a tanta gente... 
Alguém sabe quais são os Direitos Humanos do homem honesto e trabalhador que tem a vida ceifada, trocada por um celular ou o pouco de dinheiro que carrega consigo? Alguém pode me dizer como sobrevive a família desse mesmo homem?
É, meus amigos, fica difícil falar de flores e de amores quando a cidade, o país, o mundo, passa por tanta injustiça... 

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Bom dia, meus amigos

Flores de minha macieira para vocês

E aqui estou eu, novamente, entreabrindo as portas do Prosa. Espero que ainda possa rever meus amigos, recebe-los com o mesmo carinho de sempre, visitá-los e partilhar dos momentos de cada um deles. Nossa amiga Pitanga Doce e eu, trocávamos mensagens ontem a respeito da falta que este cantinho nos faz. Combinamos, então, reabrirmos nossos blogs para usufruir dos bons momentos que eles nos propiciaram, das amizades que aqui fizemos (inclusive a nossa, que nasceu aqui), voltar a falar sobre tudo e sobre nada, abrir alma e coração e dividir nossos pensamentos com nossos leitores. 
Então, sejam bem vindos, mais uma vez, leitores e amigos do Prosa.