floquinhos

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Você concorda com Quintana?

(imagem Google)

"A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda."

(Mario Quintana)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Passeando por São Paulo (1)


Por menor que seja uma cidade, sempre tem uma praça onde seus moradores gostam de estar em suas horas de laser. Uma cidade como São Paulo tem, é claro, um número incalculável de praças, jardins, largos e parques, nos estilos mais diversos, dependendo de onde se encontrem. E são tantos que dificilmente um paulistano, de nascimento ou de coração, poderia conhecer todos eles. Por isso, e por gostar demais de sentar num banco de praça ou de jardim, achei por bem trazer ao Prosa um pouco desses aprazíveis lugares para um pequeno passeio virtual. 


E começamos exatamente pelo Largo da Memória, porque foi o primeiro lugar a receber um monumento na cidade, o Obelisco de Piques. em 1814. Tombado pelo Patrimônio Histórico Estadual em 1974 e pelo Patrimônio Histórico Municipal em 1982, o Largo localiza-se entre as Ruas Xavier de Toledo, Quirino de Andrade e a Ladeira da Memória, bem próximo ao Vale do Anhangabaú, no Centro da Cidade.


Passou por grandes reformas por ocasião das comemorações do centenário da Independência do Brasil, quando recebeu um novo chafariz, escadarias e azulejos com o Brasão da cidade, além de um projeto paisagistico que manteve no mesmo lugar uma velha figueira, considerada uma das  árvores mais conhecidas de São Paulo, reformas essas que deram ao Largo o aspecto que guarda até hoje.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

No tronco de uma palmeira


Nos fundos da casa de meu filho, junto ao muro, havia uma palmeira que foi crescendo, crescendo, a ponto de começar a trazer alguns problemas para a manutenção da própria árvore e a limpeza do jardim, então meu filho e minha nora foram aconselhados a cortá-la, o que o fizeram com muita pena, resolvendo deixar uma parte do tronco, onde minha nora havia amarrado raízes de algumas orquídeas. 


Explico: quando as orquídeas que estão em um vaso deixam de florir e parecem que não mais vão faze-lo, ela as retira desse vaso e as amarra num tronco de árvore. Plantas parasitas (ou simbióticas?) que são, elas vão se sentindo em seu ambiente natural e voltam a florescer, numa beleza ainda maior. 



Assim, mesmo cortada, a palmeira continua dando beleza ao jardim, ao acolher a beleza das orquídeas que nela vão crescendo tão bem, como podem ver pelas fotos.


domingo, 23 de setembro de 2012

Um pé de jabuticaba...


(Pé de jabuticabas em floração)

E já que é primavera, vamos falar de fores, árvores, folhagens, de tudo o que tem a ver com esta linda estação do amor...  

(As frutinhas nascem agarradas ao tronco e aos galhos)

Vocês conhecem  a flor da jabuticabeira? Ah, imagino que a maioria de nossos amigos e leitores só conheçam a doce jabuticada das bancas das  feiras ou das prateleiras dos  supermercados, não é? Pois trouxe para vocês uma jabuticabeira em floração, pronta para dar seus primeiros frutos. 

(As pequenas flores)

Crescendo em meio ao gramado dos fundos da casa, ainda jovem, mas já produtiva, mostra seu tronco completamente florido, e uma ou outra fruta já amadurecendo, para alegria nossa e dos tantos pássaros que a visitam diariamente.

(A primeira jabuticaba)

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Primavera cá... Outono lá...



É Primavera! 

E chega linda, molhada pela chuva benfazeja que a precedeu, lavando cidades e campos, trazendo um frescor que se fazia necessário... Que as cores, as luzes e os perfumes das flores desta linda estação iluminem nossos dias, aqueçam nossa alma e nossos sonhos.

E lá Hemisfério Norte, as lindas cores do outono começam a chegar, com um friozinho antecipado (pelo menos lá por Winchester), luzes e cores de um romantismo infindo, formando uma paisagem indescritivelmente bela, um convite ao sonho, também...

Primavera ou Outono, estas estações são pura magia e fazem o mundo parecer mais bonito... Então, aos leitores e amigos do Prosa, Felizes Novas Estações!...

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Com as minhas desculpas...


Recebi há pouco um e-mail da Pitanga Doce, nossa querida amiga, dizendo que alguns dos comentários deixados por ela na caixa do Prosa não eram publicados, o que me deixou confusa. Então procurei saber o que estava havendo. Sempre que alguém envia um comentário eu recebo um aviso através de meu gmail, quando libero para publicação, como tenho feito desde a formação do meu blog; com todas as mudanças ocorridas no Blogger, tenho tido algumas dificuldades, creio que como todo mundo. Mas com a "reclamação" de minha querida amiga, fui vasculhar a caixa de comentários que aguardavam moderação e fiquei pasma ao encontrar 14 comentários que não tinham passado pela caixa de entrada do gmail, como deveria ter sido. Como pode isso? Recebo avisos de uns e não recebo de outros? Não entendo...Não tenho a menor idéia do que pode ter acontecido e lamento muito tudo isso, 
Peço mil desculpas a cada uma de minhas amigas  e prometo vasculhar aquela caixinha do Blogger todos os dias daqui para a frente.  

Um auto retrato...


O auto retrato

No retrato que me faço
- traço a traço - 
às vezes me pinto nuvem,
às vezes me pinto árvore...
às vezes me pinto coisas
de que nem há mais lembrança...
ou coisas que não existem
mas que um dia existirão...
e, desta lida em que busco
- pouco a pouco - 
minha eterna semelhança,
no final, que restará?
Um desenho de criança...
Desenhado por um louco!

(Mario Quintana)

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Um final de semana "pra ninguém botar defeito"...

(O mercado de flores do Arouche)

Fazia muito tempo que eu não desfrutava de um final de semana tão "festeiro" como este! Começou na sexta-feira, quando comemoramos o aniversário da doce Thayná (17 aninhos), filha de minha nora Graziele, com um jantar num tradicional restaurante de Sampa, lugar escolhido pela aniversariante, jovenzinha de um bom gosto inegável (rs), o "Le Casserole", lá no velho Largo do Arouche, bem em frente ao lindo "mercado de flores" - mercado e restaurante que fazem o deleite dos paulistanos há muitas décadas, verdadeiros patrimônios da cidade. O Le Casserole foi o primeiro "bistrô" francês de São Paulo e o mercado de flores foi criado no estilo dos mercados de flores franceses.  Ir a esse cantinho do velho Arouche é viajar no tempo, regressar a uma São Paulo que já foi bem mais refinada, com ares de cidade européia, cheia de charme...

(Thayná)

Já no sábado pela manhã vim para Campinas para ajudar nos preparativos do almoço de domingo, que foi servido para comemorar os aniversários de meu filho mais velho (Bira, 53 aninhos... rs...) e do meu neto (Caio, 21 anos). Almoço que transcorreu com muita alegria, numa festa que se estendeu até o começo da noite, com a presença de pessoas muito queridas por meus dois amores. 

(Caio e Bira, neto e filho aniversariantes)

Com tanta festa em um só fim de semana, hoje estou assim, como direi, "arriada"... rs... Alma apaziguada pela felicidade de momentos lindos, corpo pedindo descanso, pobre corpo já velhinho, não afeito a tantas emoções... hehehe... Brincadeirinha, viu meus amigos? Estou é muito bem, muito feliz, desfrutando do aconchego desta casa de meus amores, aqui na antigamente chamada "cidade das andorinhas, onde devo permanecer por mais uns dias ainda, antes de retornar ao ninho, lá em Sampa... 


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Já que é sexta-feira...


Oh, Céus!... ando tão sem inspiração...Cadê a graça até nos momentos mais sem graça?... Todo mundo diz que é só uma fase, que vai passar, etc. e tal, mas está custando tanto... Acho que estou mesmo é sentindo falta de sentir a chegada do outono lá no outro hemisfério, do sorriso, do abraço dos kids, do tête-à-tête com minha filhota. O Skype ajuda, mas não é a mesma coisa, né? 
Bom, enquanto a inspiração está em férias, fico me valendo da inspiração maravilhosa e constante dos poetas do meu coração para adoçar o Prosa e nossos queridos amigos e leitores... E como é sexta-feira, dia sempre  tão esperado, vamos deixar aqui um clima de romantismo com a sensibilidade de Florbela Espanca.

Esquecimento

Esse de quem eu era e era meu,
Que foi um sonho e foi realidade,
Que me vestiu a alma de saudade,
Para sempre de mim desapar'ceu.

Tudo ao redor então escureceu,
E foi longínqua toda a claridade!
Ceguei... Tateio sombras... Que saudade!
Apalpo cinzas porque tudo ardeu!

Descem em mim poentes de novembro...
A sombra dos meus olhos, a escurecer...
Veste de roxo e negro os crisantemos...

E desse que era meu já me não lembro...
Ah, a doce agonia de esquecer
A lembrar doidamente o que esquecemos!...

(Florbela Espanca)





segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Um relógio dentro da noite...


Acordo de noite subitamente,
E o meu relógio ocupa a noite toda.
Não sinto a natureza lá fora.
O meu quarto é uma cousa escura com paredes vagamente brancas.
Lá fora há um sossego como se nada existisse.
Só o relógio prossegue o seu ruído.
E esta pequena cousa de engrenagens que está em cima de minha mesa
Abafa toda a existência da terra e do céu...
Quase que me perco a pensar o que isto significa,
Mas estaco, e sinto-me a sorrir na noite com os cantos da boca,
Porque a única coisa que meu relógio simboliza ou significa
Enchendo com sua pequenez a noite enorme
É a curiosa sensação de encher a noite enorme
Com s sua pequenez...

(Fernando Pessoa)

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Somos...


"Somos as escolhas que fizemos e as que omitimos, a audácia que tivemos e os fantasmas aos quais sacrificamos a possível alegria e até pessoas a quem amamos; a vida que abraçamos e a que desperdiçamos. Em suma, fazemos a escritura de nossa complicada história."

(Lya Luft)

sábado, 1 de setembro de 2012

As flores vão voltando...


E lá se foi agosto!... Um mês olhado de soslaio por uns, tido como agourento por outros, mas para mim um mês bem especial, já que foi em agosto que cheguei a este nosso mundo. 
Pois agosto, neste ano, foi bem atípico. Usualmente frio e garoento, cinza, com cara de poucos amigos, o agosto que terminou ontem foi todo lindo, ensolarado, com uma temperatura agradável durante o dia para deixar uma noite friazinha, convidando ao aconchego. Vai dando lugar a um mês sempre muito esperado por trazer consigo a primavera, suas flores, suas cores, suas luzes, seu clima de amor, de renascimento, de esperança. 



Mas aqui no terraço, as flores brotam antes mesmo da chegada da primavera e creio que isso se deva ao agosto que acolheu o sol e as luzes, permitindo que se instalassem antes do tempo, para alegria dos moradores desta casa. Assim temos a alegria de azaléas que se abrem para a vida, de botões de rosa que prometem beleza e perfume, de lírios da paz que já surgem timidamente entre a folhagem do vaso, e atá as orquídeas, que sempre se negaram a florescer por aqui, abrem seus botões para a vida... 




Delicado começo de primavera antecipada que, com muito gosto, divido qom os amigos e leitores do Prosa.