floquinhos

domingo, 31 de janeiro de 2016

Uma noite e tanto...

Centro da Arena. Um lugar onde a emoção explode

Ontem foi dia, ou melhor, noite, de comemoração. Festejávamos o aniversário de meu filho e, que melhor que uma noite de teatro e jantar numa cantina, para isso? E, meus amigos, foi uma noite de gala, porque o teatro escolhido foi o Tuca Arena e a peça, nada mais, nada menos que "Um bonde chamado Desejo" de Tennessee Williams, uma obra intensa, forte, marcante, de tirar o fôlego, vivida por um elenco de primeira linha, encabeçado por Maria Luisa Mendonça e Eduardo Moscovis, 
Sentada alí, na primeira fila, era como se fizesse parte do que estava se desenrolando no palco. Quase sufocada pela força de interpretação de cada um dos atores, mergulhada na história até a cabeça... 
Ao término do espetáculo estávamos, meu filho, minha nora e eu, praticamente atordoados, quase sem palavras, ainda dominados pela emoção. Esta é uma peça para "gente grande", vivida por "gente grande", ATORES de verdade, sensíveis e, mais uma vez aqui esta palavra, FORTES. 
Se você estiver, ou passar por Sampa, pondere a possibilidade de uma passeio nesse "Bonde Chamado Desejo". Mas vá preparado para o que vai ver... 

No cinema dos anos dourados, Viven Leight e Marlon Brando deram vida a alma conturbada de Blanche Dubois e ao problemático Stanley Kowalski. Inesquecíveis.

No teatro, hoje, Maria Luisa Mendonça e Eduardo Moscovis revivem magnificamente Blanche e Stanley, Insuperáveis.

Bom dia, meus amigos.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Só uma perguntinha...

Para não dizer que não lhes trouxe flores, hoje

Bom dia, meus amigos
Os telejornais de ontem mostraram uma reunião do Forum dos Direitos Humanos onde eram citadas as centenas de mortes causadas por policiais e a violência que impera nas cadeias. Claro que acontecimentos como esses são lamentáveis, mas estou enganada ou não ouvi mesmo a menor citação sobre a angustia e o sofrimento das famílias das vítimas dessa violência? Alguém pode me dizer se, como as famílias dos presidiários, que (pasmem) recebem pensão do Estado para se manterem enquanto seus chefes cumprem pena, as famílias das vítimas desses mesmos presidiários recebem também ajuda monetária e (ou) psicológica, desse Estado tão atento às necessidades de seus cidadãos,  para poderem enfrentar a vida sem seus entes queridos, sem os provedores de seus lares?
Não ouvi menção nenhuma sobre os direitos, o desespero e a dor das mães que perdem seus filhos em assaltos, das esposas que perdem seus maridos vítimas da fúria e desamor desses homens que movidos ou não pelas drogas, levam a morte e a dor a tanta gente... 
Alguém sabe quais são os Direitos Humanos do homem honesto e trabalhador que tem a vida ceifada, trocada por um celular ou o pouco de dinheiro que carrega consigo? Alguém pode me dizer como sobrevive a família desse mesmo homem?
É, meus amigos, fica difícil falar de flores e de amores quando a cidade, o país, o mundo, passa por tanta injustiça... 

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Bom dia, meus amigos

Flores de minha macieira para vocês

E aqui estou eu, novamente, entreabrindo as portas do Prosa. Espero que ainda possa rever meus amigos, recebe-los com o mesmo carinho de sempre, visitá-los e partilhar dos momentos de cada um deles. Nossa amiga Pitanga Doce e eu, trocávamos mensagens ontem a respeito da falta que este cantinho nos faz. Combinamos, então, reabrirmos nossos blogs para usufruir dos bons momentos que eles nos propiciaram, das amizades que aqui fizemos (inclusive a nossa, que nasceu aqui), voltar a falar sobre tudo e sobre nada, abrir alma e coração e dividir nossos pensamentos com nossos leitores. 
Então, sejam bem vindos, mais uma vez, leitores e amigos do Prosa.