floquinhos

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Um recadinho para o meu amor......



Oi, meu amor. 

Se você ainda estivesse aqui conosco, estaríamos em festa. Afinal, você faria 81 aninhos... E teríamos um almoço com seu prato predileto - aquela bacalhoada, um bom vinho português e muitos mimos de todos nós que o amamos... Quiz a vida que assim não fosse. Então, aonde quer que você habite hoje, receba meu carinho e minha eterna saudade.
É muita saudade, viu? Onze anos de ausência e de doces lembranças. Lágrimas? Bem, nem sempre consigo evitá-las, mas já não são amargas, são todas gotas de saudade... Sabe, meu amado,  não há um só dia em que não falemos de você, de sua alegria de viver, de sua infinita curiosidade por tudo, mas tudo mesmo, o que o levava a uma constante e imensa busca através de seus livros; suas histórias e seus "causos" são sempre relembrados com muito riso,.. Você é sempre citado com muita admiração, como exemplo, como um homem muito especial.  Nossas "crianças" têm um profundo orgulho do pai que tiveram e eu agradeço sempre a Deus por ter compartilhado de sua vida, por ter trilhado um longo caminho a seu lado. Ficou o vazio? Não! Ficou o exemplo de vida e coragem, ficou a eterna presença na difícil ausência...
Se você ainda estivesse aqui, diríamos: Feliz Aniversário! Mas só posso dizer: Que Deus o tenha em Suas mãos. meu amado Bira.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

É Dezembro...


Quase Natal! As cidades mostram-se mais alegres, as casas ganham sua decoração festiva e luminosa, e alma dos homens de boa vontade sentem-se mais leves, mais perto de Deus... Tempo de amor, de esperança, mas também de muita, mas muita saudade.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Ver(a)Cidade



Se sou Vó Coruja? Claro que sou, e tenho motivos de sobra para isso. Tem coisa melhor na vida de uma "velhinha" do que ver seus netos encontrando seus caminhos pela vida? 
Parabéns, Bia. Que esses sejam os primeiros passos de uma carreira de sucesso. Amo você, Pequena.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Halloween!...


Uma pena estar tão longe e não poder participar da festa junto com meus amores lá no outro hemisfério... 
Uma festa onde as bruxinhas são muito lindinhas e os Dráculas ou Frankensteins nem chegam a ser assustadores,  os fantasminhas são amigos e as guloseimas fazem a alegria da criançada que se esmera em seu trajes típicos. Sem falar no "estranho, tenebroso e delicioso" jantar que encerra a festa. Divirta-se filhota, divirtam-se boys!

HAPPY HALLOWEEN

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Tempo de saudade...



O dia de Finados se aproxima e a saudade vai se fazendo presente em nossa alma. Tantas partidas, tantas ausências, tantas lembranças... Em seu blog, Bira Jr., meu filho mais velho, deixou uma linda e tocante homenagem ao pai, cujo link deixo aqui para que os leitores e amigos do Prosa possam, caso queiram, ler também, fazendo dessa maneira, minha homenagem à minha eterna saudade.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Dividindo um momento...

Delicadas flores...

Dão lugar a doces frutinhas...

As coisas simples da vida sempre me deixam feliz, O sorriso no rosto de uma pessoa amiga, o abraço de uma criança, a presença daqueles que me querem bem, uma flor nascendo num vaso do terraço... Hoje, depois de muitos meses, foi a vez de umas frutinhas aparentemente despretenciosas iluminarem meu dia. Mas não são quaisquer frutinhas, não! São as primeiras jabuticabas nascidas em meu terraço. Quando a trouxe para casa e ela foi plantada num vaso, fiquei pensando que nunca veria uma frutinha presa a seus galhos, mesmo porque, com a quantidade de pássaros que voam por aqui, dificilmente sobraria uma pobre jabuticabinha para adoçar minha boca. Todos esses meses que andei doente, fiquei praticamente impossibilitada de subir escadas, principalmente as que vão dar no terraço, em caracol, estreitas. Cuidados, na verdade, exagerados de meu filhote. Mas hoje, quando minha escudeira veio toda sorrisos a dizer que havia frutos na árvore, não teve como... Subi aqueles degraus na maior facilidade para sentir a alegria de ver a natureza cumprindo seu ciclo. E, como sempre o fiz, trago aos amigos e leitores do Prosa, as imagens dessa alegria que os bons momentos causam em mim...

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

É manhã de sol...


Lá fora, um lindo sol da primavera... Ca dentro, a calma de uma manhã preguiçosa de segunda-feira... No fundo, mesmo, é só desculpa para exibir meu telefoninho retrô... rs...

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

E como é Primavera...


Um passeio pela Feira de Flores do CEAGESP sempre cai bem, porém acaba tendo como resultado a sala transformada "quase" num orquidário... rs... Como deixar passar tanta beleza se os preços são tão convidativos? Gente demais, sem contar que é preciso ter "jogo de cintura" para poder desviar dos carrinhos empurrados pelos carregadores nem sempre cuidadosos, mas os olhos se encantam a cada canto. E a vontade é de trazer um pouco de cada flor, de cada folhagem, um exemplar de cada árvore frutífera para casa. Mas como não há espaço para tanto, vieram as orquídeas, alguns vazinhos de flor-de-maio e violetas. Agora é cuidar... rs... 





terça-feira, 8 de outubro de 2013

A arte das ruas

O artista mescla-se à sua própria arte...

Uma forma de arte que considero legítima é a dos grafiteiros. Não falo dos que borram muros e paredes com tolices e letras; falo dos que deixam artisticamente pintados muros e painéis pelos quatro cantos da cidade. E, como eu, minha neta, Bia, ora terminando o último ano do curso de fotografia, também admira esses artistas e sempre que pode percorre a cidade em busca de temas para suas fotos. Pedi licença a ela para alegrar o Prosa, que anda tão caidinho, com alguns de seus trabalhos. Ela ficou feliz e eu também. Feliz e orgulhosa, vó coruja que me reconheço ser...

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Mudam as estações, mudam os homens...


E lá vai o inverno, lentamente, fazendo as malas para a partida... E lá vem chegando a primavera, cheia de cores e suaves odores, trazendo consigo a esperança de dias iluminados, de corações abertos para o amor... É bem verdade que, por aqui, as estações andam se misturando, trocando papéis, num ora frio, ora calor, com dias de muita chuva e dias de forte estiagem se intercalando, numa mescla de incertezas climáticas a confundir todos nós. As primaveras já não são amenas e luminosas como as de antigamente.
Mas o que foi que permaneceu igual? Absolutamente nada!  Em minhas tantas décadas de vida tenho acompanhado tantas mudanças! Tecnológicas e sociais. Comportamentos inadmissíveis de antanho (eta palavrinha antiga!) são regras comuns hoje em dia. E é preciso que se acompanhe essas mudanças ou acaba-se ficando às margens da nova cultura de cada povo. Mas é preciso ressaltar que acompanhar não significa aderir e nem mesmo conseguir entender, já que os valores vão se tornando tão diferentes que não é nada fácil assimilá-los, pelo menos para quem, como eu, vem de outra forma de comportamento, de outra maneira de encarar a vida. 
A primeira atitude, quase sempre, é ir-se  fazendo um  julgamento segundo os nossos valores e, desse jeito, vai ficando cada vez mais difícil aceitar de bom grado os costumes de hoje, as formas de comportamento das pessoas, o desrespeito que grassa em quase todos os setores, Na verdade, certas coisas são mesmo inaceitáveis. Como admitir alunos enfrentando e ameaçando professores em uma sala de aula? Como admitir pais tornando-se quase escravos de seus próprios filhos, tratados com desrespeito e ingratidão por tudo o que recebem? Dizem que cada pai tem o filho que criou... Acho que concordo bem com isso.
O futuro dessas novas gerações, o caminho que elas abrirão, como serão? Será que a paz e a harmonia conseguirão envolver novamente as famílias, dando a cada um de seus membros a chance de nelas encontrar um porto seguro, como nós, os mais antigos, encontrávamos? E essa violência urbana que tanto nos intimida, assusta, aonde será que vai parar? Será que o nosso Brasil conseguirá um dia voltar aos trilhos para um novo caminho sem tanta corrupção e falcatruas, sem tanto descaso dos governantes para com a população, voltando a ter boas escolas para encaminhar suas crianças, um melhor serviço de saúde que ampare sua gente? Será que a integridade que hoje é apanágio de poucos vai finalmente ser atributo de todos?  Ou, pelo menos, de muitos? Tomara!!!

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Numa segunda-feira iluminada...


A segunda-feira amanheceu tão linda, clara, ensolarada, com um imenso céu de brigadeiro, que até me pergunto se estamos mesmo nesta minha querida e tão sofrida cidade... Passo pela sala e, através dos vidros da porta do terraço, vejo um beija-flor sugando o néctar do bebedouro colocado por sobre os vasos das roseiras e não posso deixar de pensar que, como os homens, os animaizinhos também procuram sempre o melhor caminho, o jeitinho mais fácil de atingirem seus objetivos, de satisfazerem suas necessidades... Porque estou dizendo  isso? Ora, como seu próprio nome indica, os beija-flores alimentam-se do néctar que, com seus longos bicos, extraem das flores, não é? É! Ou pelo menos deveria ser. Mas aqui no meu terraço, com tantas flores lindinhas e coloridas, as coisas são diferentes; eles nem as olham e vão direto para os bebedouros, atraídos pelo rosado e (imagino) delicioso néctar. Tão mais fácil!...
E, enquanto olho deliciada para aquela criaturinha aparentemente tão frágil, me dou conta de que aqueles dois pássaros grandes que, nem sei como, também atravessavam a rede de segurança do terraço para chegar aos bebedouros e sugar um pouco (aliás, um poucão) do néctar dos minúsculos beija-flores, já não aparecem há um bom tempo. Então, os pequeninos acabaram por expulsá-los de seu território? 
Eles tinham bem umas três vezes o tamanho do beija-flor, mas se, quando estivessem lá, chegasse um beija_flor, este os afugentaria rapidinho, voando sobre eles, ameaçando-os com aquele seu biquinho longo e fino que deveria perfurar seus desafetos, ainda que maiores e sempre em dupla. Moral da história? Tamanho não é documento (rs...) Na natureza, como acontece entre os homens, vence quem tem a melhor arma, seja ela física, como o bico de um inocente beija-flor, ou não...

sábado, 24 de agosto de 2013

O tempo...

Pois é, meus amigos... 


Meus queridos "kids" já não gostam de serem chamados assim...


Afinal, acho que eles tem mesmo razão. Cresceram... 

O tempo passou na janela e, como a Carolina, só a Vó Dulce não viu... rs...

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Inverno?...


Hoje o dia está tão lindo!... A alma se veste de festa para brindar a vida...

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Das recordações...


AS FALSAS RECORDAÇÕES

Se a gente pudesse escolher a infância que teria vivido, com que enternecimento eu não recordaria agora aquele velho tio de perna de pau, que nunca existiu na família, e aquele arroio que nunca passou aos fundos do quintal, e onde íamos pescar e sestear nas tardes de verão, sob o zumbido inquietante dos besouros...

(Mario Quintana)

terça-feira, 16 de julho de 2013

O sol, o som, a saudade


O corpo ainda meio debilitado, reformas pela casa, mas o sol brilha lá fora tão lindamente que nem dá para lamentar nada... E lamentar como, se o som que preenche a sala é tão lindo quanto o sol? Elvis, é claro! canções que trazem lindas lembranças,  som que asperge saudade por todos os cantos da alma... Doces saudades que já não machucam, apenas reafirmam que a vida tem sido vivida com ternura. E isso é muito bom!... E assim, pouco a pouco, o Prosa vai entreabrindo suas portas...

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Será que temos uma nova Velhinha de Taubaté?...


Lembrei-me ontem (enquanto via pela TV parte do depoimento do Sr. Delfim Neto) da "Velhinha de Taubaté*... Prestava ele depoimento diante da Comissão Municipal da Verdade Wladimir Herzog, de São Paulo, onde negou praticamente todos os questionamentos e, numa seletiva e providencial amnésia sobre o ocorrido durante os "anos de chumbo" o Ministro da Fazenda entre 1967 e 1974, disse desconhecer que houvesse, à época, uma ditadura no país, bem como que pessoas tivessem sido presas e torturadas. Tão crédulo e tão ingênuo esse senhor, não? Posto que Veríssimo matou sua personagem durante o transcurso do "mensalão", já que nem ela mesma poderia continuar a acreditar em nossos governantes, só posso supor que a crédula velhinha tenha incorporado o senhor. ex-ministro que deve continuar acreditando que nosso sofrido povo brasileiro não tenha mesmo memória... Ledo engano, meu não caro senhor. 

* Para quem não conhece, ou não se lembra, a Velhinha de Taubaté, é uma personagem de humor brasileiro, criada pelo escritor e cronista Luís Fernando Veríssimo durante o governo do general João Baptista Figueiredo, famosa por ser a última pessoa no Brasil que ainda acreditava no governo.



sexta-feira, 14 de junho de 2013

Sem palavras...


Só uma imensa preocupação... É que já vi esse "filme" antes...

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Maio garoento...



Maio vinha fazendo jus ao título de "mês das noivas" com seu ar primaveril, seu céu aberto, muito azul, um sol radiante iluminando as tardes, exatamente como na canção que meu pai costumava cantarolar: "tardes de maio, céu azul, nuvens calmas... Tarde de maio, são as tardes mais claras..." 
Mas um vento forte fustigando as janelas durante a madrugada já fazia prever que o outono, finalmente, ocuparia seu lugar, fazendo com que a doce primavera voltasse a seu tempo.
E agora, olhando pela janela, vejo que um céu cinza e carrancudo, um dia nevoento, instalaram-se sobre a cidade já molhada pela garoa. E vamos nós começar a retirar roupas mais quentinhas do armário. Afinal, não é o outono a estação da elegância? 

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Agradecendo...

Rosas do meu terraço e todo o meu carinho e agradecimento aos leitores a amigos do  Prosa

Recebi um e-mail super carinhoso de nossa querida Pitanga Doce (Mila), um e-mail que me deixou comovida, falando de minha ausência no Prosa nestes últimos dias (ou meses). Sei que estou em falta com todos vocês, queridos amigos e leitores do Prosa, mas andei mesmo muito no "depois eu escrevo" e o tempo foi passando, o hábito do escrever diário foi quase que esquecido a um canto da sala. Verdade seja dita, passei  mesmo por um período difícil, mas já estou me recuperando. Gente "jovem" é assim, frágil, e qualquer ventinho mais forte, pronto... E como custa para "arribar"!... 
Mas o não escrever não significa que tenha estado de todo ausente da blogosfera. Tenho andado pelos blogs amigos, tenho acompanhado as suas postagens, tenho até ido vez ou outra até o Facebook ver o que acontece por lá - mesmo não morrendo de amores pelo "Face". Não tenho muita paciência com algumas coisas que aparecem por lá... rs... Mas, reconheço, é sempre um forma de se ter notícias dos amigos. 
Bom, estou por aqui de novo, para matar saudades de vocês e agradecer a cada um por suas preocupações para com esta velha amiga e prometer ser mais assídua daqui para a frente.
E pra você, Pitanguinha, aí em meio a tanta beleza, um obrigada muito especial por me fazer sentir acolhida.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Desejando Feliz Páscoa...


Páscoa é tempo de renascimento, de amor e de esperança...

E, nesta Páscoa, desejamos a todos os leitores e amigos do Prosa que o amor habite em seus corações e que a luz da esperança renasça a cada dia, iluminando caminhos e acalentando sonhos que, ao se tornarem realidade, façam deste um mundo melhor.

FELIZ PÁSCOA !

sexta-feira, 8 de março de 2013

Neste dia dedicado às mulheres...


"Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida, removendo pedras e plantando flores."

(Cora Coralina)


Flores para as leitoras e amigas do Prosa, neste dia a nós dedicado

FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER !

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

De onde vem a tristeza?


Quem bate?

Cecília, Cecília que chega de um pátio da infância... Traz ainda sereno nas tranças, seus sapatinhos andaram pulando na grama...  Depois, assenta-se nos degraus da torre e canta...
Mas o chaveiro do sonho pegou-lhe as tranças, teceu cordoalhas para o seu navio. Mas o chaveiro do sonho pegou-lhe a canção... E fez um vento longo e triste.
E eu pensava que toda a minha tristeza vinha apenas do vento, da solidão do mar, da incerteza daquela viagem num navio perdido...

(Mario Quintana)

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Está pensando que ainda é uma menina, é?...

Meu chapeuzinho roxo, guardadinho no armário, para quando chegar o tempo de "aventuras"... rs...

Pois é, queridos amigos, o tempo vai passando sem nos darmos por isso, vamos envelhecendo, ficando mais frágeis, menos resistentes aos embates da vida, sejam bons ou maus... Por aqui, as festas deste final de ano foram movimentadíssimas e eu fui me empolgando, tentando manter o mesmo ritmo de sempre, compras aqui, preparativos ali, família reunida, alegria, risos, correria, e enquanto estava nessa azáfama nem percebi o quanto estava me desgastando, o quanto estava  pondo a prova meus limites, mas quando tudo acabou, quando a vida voltou ao normal, kids e filha de volta ao ninho, filhos e netos de novo em suas rotinas diárias, a velhinha aqui desabou... rs... na verdadeira expressão da palavra. A "pilha" acabou e eu tive que me render ante os fatos e me recolher "ao estaleiro" para reparos... rs...  Amigos, que loucura!... Fiquei completamente estafada, extenuada, a ponto de ter que guardar o leito por vários dias. Mas pouco a pouco vou voltando ao  meu normal. 
Durante esse tempo, isto é, nesta última semana, fui lendo os comentários deixados por vocês aqui no blog, mas faltava coragem até para responder mensagens tão amigas, e peço desculpas por isso. Obrigada a todos pelo carinho e pela amizade. A partir de agora espero poder voltar à normalidade aqui no Prosa, uma vez que já me sinto (quase) inteira novamente. E, acreditem, aprendi a lição e, na próxima, vez vou ficar mais calminha, vou respeitar meus limites... Senão, quando chegar o tempo de  colocar meu chapéu roxo na cabeça e sair pelo mundo, vai faltar energia... rs...

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Porque a tarde é toda cinza...



As falsas recordações

Se a gente pudesse escolher a infância que teria vivido, com que enternecimento eu não recordaria aquele velho tio de perna de pau, que nunca existiu na família, e aquele arroio que nunca passou nos fundos do quintal onde íamos pescar e sestear nas tardes de verão, sob o zumbido inquietante dos besouros... 

Mario Quintana


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Erga a cabeça...


"Você nunca achará o arco-íris, se estiver olhando para baixo."
(Charles Chaplin)

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Uma preciosidade...


Natal, para nós, sempre foi uma festa de amor e união e sendo assim, trocamos pequenas e simbólicas lembranças. Pois entre essas lembranças recebidas neste Natal, uma tocou docemente meu coração. Recebi de um de meus filhos uma edição original, do ano de 1948, do livro "Sapato Florido", de Mario Quintana. Que sensação ter em minhas mãos uma preciosidade dessas. Amarelado pelo tempo, é nele que se encontram coisas lindas como:

Envelhecer

"Antes, todos os caminhos iam.
Agora todos os caminhos vêm.
A casa é acolhedora, os livros poucos,
E eu mesmo preparo o chá para os fantasmas."

ou...

"Desespero

Não há nada mais triste do que o grito de um trem no silêncio noturno. É a queixa de um estranho animal perdido, único sobrevivente de algum animal perdido, único sobrevivente de alguma expécie extinta, e que corre, corre, desesperado, noite em fora, como para escapar à sua orfandade e solidão de monstro."

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Em família...

(Filhos, filha, noras e netos)

Começo mais este ano agradecendo aos amigos e leitores do Prosa as mensagens enviadas e o carinho da amizade que venho recebendo. Ausente do Blog e do Facebook neste últimos dez dias, tempo dedicado totalmente à família. Durante os últimos dez anos, foi impossível ter em torno de mim todo o meu clã. Sempre havia um ou outro, premido pelo trabalho ou quaisquer outras circunstâncias que, se poderia vir par a Natal não o poderia para o Ano Novo, e assim nosso grupinho ia ficando incompleto. Neste ano, finalmente, minha filha veio com os kids para as festas e meus filhos puderam estar conosco na passagem de Ano Ano. Foi um momento maravilhoso, um afago gigantesco ao meu coração. 

(Meus três filhos, três amores)

Terminadas as festas, cada filho retornou ao seu cotidiano, mas a mão continua em estado de graça.

(Gabriel, César. Caio, Alexander e Philip, netos amados)

Então, queridos amigos, obrigada pelas mensagens que retribuo agora com muito carinho. Que este novo ano traga para cada um de vocês a alegria dos sonhos realizado, a concretização das esperanças, a paz em cada coração. 

Thayná (à esquerda), filha de minha nora Graziele, e Mariana, à direita, namorada do Caio, são parte integrante do clã.