De novo em Campinas, matando saudades dos meus amores de cá, ouvindo a chuva cair lá fora, nesta segunda-feira que nem chega a ser de preguiça, já que de preguiça foram os dias da semana passada, depois da chegada a Sampa, com aquele cansaço provocado por uma viagem longa e sempre tensa, agravado pela diferença de fusos horários, etc, etc...
Ontem o dia foi calmo, muito agradável até a tardinha, quando meu filho ligou lá de Sampa para avisar que os céus tinham dasabado em chuvas e que Dona Chuva, não contente em estragar o domingo, ainda resolveu invadir meu apartamento, pela porta do terraço lá de cima, descer pelas escadas em caracol, desavergonhadamente, e dar um banho nos meus tapetes dos corredores, do meu quarto, fazendo com que o piso ficasse preparadinho para "esgarçar"... E como, num aperto, tudo vale a pena, lá se foram minhas toalhas de rosto e banho servir de barreira para que a sala, pelo menos, fosse preservada... Minhas lindas toalhinhas, tão aconchegantes... snif.. snif...
E eu que sempre pensei que, por morar no oitavo andar estaria livre de ver a água ir invadindo meus espaços, causando problemas, prejuizos, além da trabalheira que dá para limpar tudo e da tensão a que se fica submetida... Pois, sim!... Só que, ao invés de vir subindo pela soleira da porta e pelos ralos, ela entra pela porta do terraço, toda sem cerimônia, toda metida, olhando a gente de cima para baixo...
Liguei para minha fiel escudeira e disse o que estava acontecendo para que ela se preparasse para o que iria encontrar hoje, quando abrisse a porta lá de casa e fiquei na expectativa do que ela teria para me contar, mas parece que meu filho deu conta do recado, colocou os tapetes para secar, secou o piso, depois, é claro, de desobstruir os ralos do terraço lá de cima que, sei lá como, andam entupindo mais do que seria normal. Estou achando que talvez seja um reflexo de se estar fora de casa por tanto tempo...
Enfim, aqui estou eu, de novo - cá, com o pensamento lá... Acham que é carma?... Sei, não...