Desencanto
Eu faço versos como quem chora
De desalento. . . de desencanto. . .
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente. . .
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca,
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
– Eu faço versos como quem morre.
8 comentários:
QUERIDA DULCE, ADOREI ESTA POESIA... NÃO POSSO ESQUECER A BELA MÚSICA... ABRAÇO-TE COM CARINHO,
FERNANDINHA
Dulce,
Manoel Bandeira também gosto de ler, por sonetos então sou vidrada!
Beijinhos,
Ana Martins
Fernandinha, obrigada
Que bom que gostou de Manoel Bandeira e também da música.
Beijos
Ana
Também gosto muito de sonetos e Manoel Bandeira tem lindas poesias.
beijos
Olá, boa noite.
Passei por aqui e vi que este é mais um blog k vale a pena. Parabéns!
ola, boa noite
obrigada por suas palavras, pela visita, e volte sempre que quiser, pois é muito bem-vindo.
para mim , é o MAIOR POETA brasileiro.
SARAVÁ
Júlia,
Ele é maravilhoso...
Saravá!!!
bjs.
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