Um dia de outono com ares de primavera. O vento brando balança as folhas das árvores, o sol esparrama-se por sobre a cidade, o céu de um delicado azul, sem nuvens... E essa música que chega doce, trazendo lembranças de outras manhãs assim, cálidas, suaves, tão parecidas com esta... Tão parecidas e ao mesmo tempo tão diferentes. E essa diferença repousa na ausência, na falta do olhar cheio de amor, do toque das mãos, do abraço amoroso, da voz acariciante contando coisas, do ombro aonde encostava minha cabeça sentindo que o mundo estava em paz... E essa diferença aperta meu coração, entristece minha alma, faz-me sentir meio perdida ante este vazio que se formou em torno de mim...
O sol vai se esparramando por sobre a cidade... A saudade vai se esparramando por sobre mim...
O sol vai se esparramando por sobre a cidade... A saudade vai se esparramando por sobre mim...
4 comentários:
Dulce, boa tarde.
Sua prosa-poética é belíssima. Um breve 'flash' de pensamentos e sentimentos expostos por meio de moderno lirismo. Muito bom de se ler.
Parabéns.
Grande abraço, Poetisa!
Lobodomar,
Agradeço suas palavras, muito gentis, e sua visita. Adoraria ser poetisa, mas acho que estou longe disso... rs... Vou melhor pelos caminhos da prosa, porque deixo as palavras e os sentimentos fluirem, sem muita preocupação com a forma. Apenas o sentimento...
Um abraço.
Dulce
A doçura de uma prosa, em jeito de pensamento, ou reflexão poética de uma manhã outonal da cidade.
Daniel
Daniel,
São momentos bem típicos do outono, estação que sempre nos deixa mais sensíveis.
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