Neste domingo frio e ensolarado, a alma acorda menina...
Pois não é que esta quase vetusta senhora daqui deste lado da telinha. agorinha mesmo, em seu sonho, pulava amarelinha? Ah, os sonhos!... A que nos levam! Pois nesta manhã levaram-me às ruas de minha infância, trouxeram-me de volta as queridas amigas, as alegrias das tardes despreocupadas de tantas décadas atrás.
Eu era eu, assim como o sou hoje, mas misturava-me as meninas de outrora, era uma delas, tinha a leveza de meus dez anos e pulávamos amarelinha: Um... dois... pulava o três... chegava ao céu e voltava, equilibrada em uma perna só... e ríamos tanto, entre arrelias e muxoxos...
Lembrando Casimiro de Abreu, pego-me declamando:
"Oh. dias de minha infância,
Oh, meu céu de primavera.
Que doce a vida não era
Nessas risonhas manhãs..."
E assim, a alma acorda leve e menina... Uma menina travêssa que se nega a acreditar que o tempo tenha passado tão depressa, que tenham sido já tão longos os caminhos percorridos... Como pode ser isso? Bom, não dizem que a alma não envelhece? Pois então! Ela acreditou...
18 comentários:
É assim! Num salto voltamos ao que fomos e revivemos o passado como se de presente se tratasse.
Ainda bem que a alma acredita porque a jovialidade faz tão bem.
Um beijo
Lídia Borges
Bom dia!
Assim, é, minha amiga, assim retemos a sensação doce, ainda que por minutos, de presenças queridas, de momentos marcantes...
E que a alma possa sonhar, sempre, e acreditar infinitamente...
Beijos
Cabe mais uma? Vim brincar contigo. Alcançar o Céu é o que todas nós queríamos. Já na época umas conseguiam, outras não. Mas a procura ainda hoje é constante.
Vamos então pular as casas mas não vale me enganar! Tô de olho. hehe
beijos Dulce (aqui nem chuva, nem sol, nem frio)É o Rio!
Pitanga
Pois então vamos lá, minha amiga, pular amarelinha, que como na vida tem lá seus obstáculos... E é bem assim como disse: umas alcançam o céu, outras ficam lá de longe, espreitando, imaginando como seria bom ter lá chegado... rs... Exatamente asssim...
Aqui, sol e frio
Beijos
Querida Dulce. Assim é amiga as saudades de outrora,mas é tão bom lembrar que continuamos a pular,um dois tres! faz bem a alma,é sinal que ela não adormeceu,nem no tempo nem das lembranças,e vamos continuando a olhar pa a o céu das nossas ilusões.
Beijinho de amizade neste Domingo com sol lindo de primavera.
Lisa
Olá, querida
Como gostava de pular amarelinha, adorei o post!
É tão bom recordar nossa meninice,né?
Tempo bom demais...
Fique aí com suas belas recordações e eu me perderei nas minhas com o que vc me fez relembrar... Obrigada
Bjs e ótimo domingo
Olha, em Portugal chama-se pular a macaca. hehehe
Beijos e já há Sol. Dentro e fora!
Agulheta
Pois vamos, então, Lisa, pois enquanto o enxergarmos, nossa vida vale cada minuto, nossos caminhas são mais amenos.
Beijos, obrigada e bom domingo
Orvalho do Céu
É bom demais, minha amiga. Cada lembrança, cada recordação, é um pouco o reviver desses momentos vividos.
Beijos, obrigada e bom domingo para você
Pitanga
Pular a macaca??? Ora, ora...
Então deixemos lá nossas almas pularem a macaca... rs...
Minha amiga, sol lá fora é bom, mas quando há sol "dentro"... ah, ai então é muito mais que bom... rs...
Beijos
Minha querida Dulce
Lindissimo texto que agarrou em mim e me levou para o pátio da Escola: o desenho é o mesmo mas nós chamávamos-lhe a Neca ou a Macaca.
Meu bibe sujo, minhas pernas arranhadas, cabelos despenteados e a freira a dizer-nos: "Venham lavar-se para voltarem para a aula".
No intervalo seguinte...voltávamos ao mesmo... Não, Dulce, não passou muito tempo...
Beijo
Graça
Graça Pereira
Que lindas lembranças, minha amiga... Que saudades, Não? Das amigas, dos jogos, do tempo, da infância...
Coisa boa sentir saudades... Se as sentimos é porque armazenamos em nossas almas, no transcorrer do tempo, momentos felizes.
Beijos e obrigada
Vês? A Graça não me deixa mentir. É a macaca. Ah, língua portuguesa maravilhosa!
Dulce
Parece que foi ontem e já lá vão tantos anos...
Também eu fazia o jogo da macaca, atirando uma pedrinha, saltando ao pé coxinho e apanhando a pedrinha sem cair.
Que saudades destas brincadeiras tão ingénuas.
Beijinho
Lourdes
Mila
Pois també gostei do nome usado lá no alem-mar para a nossa amarelinha... Tem razão, a nossa lingua portuguesa é maravilhosa e essas diferenças entre cá e lá tornam-na muito mais interessante.
Beijos e boa noite
Lourdes
Sabe, amiga, as meninas lá do meu canto, do meu tempo, da minha rua, usavam muitas vezes uma casca de banana para marcar os quadrados, porque diziam que as pedrinhas poderiam rolar e assim perderiam a vez se elas caissem fora do quadrado ou mesmo na risca.
Só mais uma curiosidade sobre esse nosso jogo de pular a macaca ou amarelinha, tanto faz, o que realmente conta é a lembrança tão boa que parece que todas nós que fomos meninsas há um tempinho (rs) guardamos no coração.
Obrigada, minha amiga.
Beijos e boa noite.
Gostava de acordar um dia com essa sensação:)
Carlos,
Espero que o consiga, amigo, porque é uma sensação tão boa!...
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