Laura fechou o livro, apagou a luz de cabeceira e mergulhou entre os lençóis, numa tentativa de conciliar o sono. A madrugada já ia alta e ela sabia, de antemão, que aquela seria mais um noite passada em branco, noite em que teria como companhia apenas e tão somente lembranças e a saudade que envolvia seu coração. Mas a saudade seria doce e as lembranças serviriam de caminho para o reencontro, para o reviver momentos e isso lhe traria, pelo menos, paz.
Não, não conseguiria dormir mesmo, sua alma estava inquieta, seus pensamentos fervilhavam e ao invés das conhecidas e benfazejas lembranças, era aquela figura envolvente que se impunha, que ocupava todos os cantos de sua mente, como se quisesse resgata-la de seu mundinho tranquilo para joga-la num mundo de novas incertezas, acenando com emoções que trariam muitas dúvidas, insegurança e, novamente, o temor pelo porvir. Já não era nenhuma menina, e tinha para si que não suportaria novos desencantos que, sabia, aconteceriam, e que já não teria forças para tentar lutar contra preconceitos...
Afastou as cobertas e saiu da cama. Sentiu o frio da noite a envolve-la e protegeu-se vestindo um robe, antes de se encaminhar para o pequeno escritório, ao mesmo tempo em que tentava convencer a si mesma de que não ia em busca do e-mail que chegava a cada madrugada para que fosse lido logo pela manhã, como um bom dia. Procurando dominar a ansiedade, ligou o computador e ao abrir o programa de e-mail e ler o nome do remetente, começou a perceber , assustada, que talvez já fosse tarde para tentar evitar o inevitável, pois nesse momento entendeu que Álvaro já fazia parte de sua vida, ocupava seus pensamentos, iluminava suas madrugadas...
Não, não conseguiria dormir mesmo, sua alma estava inquieta, seus pensamentos fervilhavam e ao invés das conhecidas e benfazejas lembranças, era aquela figura envolvente que se impunha, que ocupava todos os cantos de sua mente, como se quisesse resgata-la de seu mundinho tranquilo para joga-la num mundo de novas incertezas, acenando com emoções que trariam muitas dúvidas, insegurança e, novamente, o temor pelo porvir. Já não era nenhuma menina, e tinha para si que não suportaria novos desencantos que, sabia, aconteceriam, e que já não teria forças para tentar lutar contra preconceitos...
Afastou as cobertas e saiu da cama. Sentiu o frio da noite a envolve-la e protegeu-se vestindo um robe, antes de se encaminhar para o pequeno escritório, ao mesmo tempo em que tentava convencer a si mesma de que não ia em busca do e-mail que chegava a cada madrugada para que fosse lido logo pela manhã, como um bom dia. Procurando dominar a ansiedade, ligou o computador e ao abrir o programa de e-mail e ler o nome do remetente, começou a perceber , assustada, que talvez já fosse tarde para tentar evitar o inevitável, pois nesse momento entendeu que Álvaro já fazia parte de sua vida, ocupava seus pensamentos, iluminava suas madrugadas...
6 comentários:
Dulce:
Incrível como o mundo virtual acontece como misterioso cenário de novos romances, de novas encruzilhadas... Deu até para ver até o barulho do computador começando a funcionar...
Beijo
Maria Teresa
Esta é uma inegavel realidade de nossos dias.
Beijos, obrigada e um bom final de semana para você.
Oi, como vc descreve bem o que nos acontece com alguns remetentes importantes demais pra nossa vida e pro nosso coração!
Parabéns!
Tenha ótimo final de semana...
Abraços fraternos
Orvalho do Céu
Muito obrigada, mesmo...
Um ótimo final de semana para você também.
Beijos
Ó Dulce queres que eu diga o que?????????????? Então tá bem: abraços a Laura que é irmã da Ana.
beijos Dulce, minha amiga, que o coração tá que tá. Fim de semana, gaivotas em terra.
Pitanga Doce
Diz nada, não, Mila... Num carece (rs)
Deixemos lá a Laura e a Ana com seus sonhos, que são lindos...
Pois, á, amiga, gaivota em terra é um desconsolo só, tadinha...
Beijos
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