Nunca se pôde viver tanto tempo e com tão boa qualidade, mas no atual endeusamento da juventude, como se só jovens merecessem amor, vitórias e sucesso, carregamos mais um ônus pesadíssimo e cruel: temos de enganar o tempo, temos que aparentar 15 anos se temos 30, 40 anos se temos 60 e 50 se temos 80 anos de idade. A deusa juventude traz vantagens, mas eu não a quereria para sempre. Talvez nela sejamos mais bonitos, quem sabe mais cheios de planos e possibilidades, mas sabemos discernir as coisas que divisamos, podemos optar com a mínima segurança, conseguimos olhar, analisar, e curtir – ou nos falta o que vem depois: maturidade?
(Um texto de Lya Luft)
4 comentários:
Doce Dulce
Bela ideia a tua de teres publicado este texto. Não sei quem é Lya Luft, confesso, mas vou procurar no google. E pecado confessado é pecado... meio perdoado, diz o Povo e com razão... hahahahahahaha
Vai lá à minha caverna e concorre ao passatempo/concurso, sil us plau (sff em catalá puríssimo...)
Qjs
Henrique
Lya Luft é uma cronista conceituada da Revista Veja, atuante, ligada no mundo, bastante lúcida. Suas crônicas são sempre interessantes e refletem o cotidiano com maestria.
PS - e escreve como eu gostaria de escrever.. rs...
Bjs.
QUERIDA DULCE, MARAVILHOSO TEXTO AMIGA... UMA FELIZ NOITE... ABRAÇOS DE MUITO CARINHO,
FERNANDINHA
FERNANDINHA,
muito obrigada.
Linda noite para você também.
beijos
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