Confidência para ser gravada na lâmina da água
Caminho bem na minha solidão,
porque sei de mim mesmo o que perdi.
Não tenho mais precisão de mentir.
Enfrento cara a cara o desamor
que mal me disfarcei. Não fui capaz
de ser o que sonhei, Fiquei aquém
das palavras ardentes que inventei
para que um dia triunfasse o amor.
Porque não dei, com medo de perder,
o diamante mais puro, no meu peito,
inutil de fulgor, se consumiu.
6 comentários:
Querida amiga Dulce,
A vida nem sempre nos dá essa oportunidade. Não se sinta mal, tenho a certeza que teria dado tudo, mesmo esse diamante mais puro, para ter o seu grande amor.
Beijos mil
Ná
Ná
Quem dera, minha amiga, quem dera... rs... Amiga sempre levante o ego de amiga, né? rs...
Beijos
Lindos os seus textos, adorei a forma como descreve a solidão!
Obrigado pela sua visita ao meu blogue e pelo seu comentário.
Abraço,
FrancK
Como lhe disse um dia não conhecia Thiago de Mello. Consigo estou a aprender a conhecê-lo e a gostar dele.
Um abraço
FrancK
Obrigada.Obrigada pela visita e pelo comentário. Visitar seu blog é um prazer pelo que se encontra por la.
beijos
Elvira
É um poeta da Amazônia, nascido em Barreirinha aonde mora, embora tenha vivido em muitos outros lugares, inclusive em Portugal. Se quiser ver mais um pouquinho sobre ele, deixo um link << http://pt.wikipedia.org/wiki/Thiago_de_Mello >>
beijos
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