O dia amanhece lindo, o sol derrama-se por sobre a cidade, dourando o verde dos gramados e das árvores, iluminando as almas de seus habitantes. Há uma quietude no ar, como se as pessoas ainda dormissem, quietude apenas cortada por um ou outro carro que cruze a rua ou o grasnar distante dos corvos no bosque. Nem canto de pássaros, ainda. E porque hoje é sábado, a cidade tem um ritmo mais lento, custa um pouco mais a despertar. Mas dentro em pouco começa-se a ouvir o ronco dos cortadores de grama que vão aparando os extensos e bem cuidados gramados, anunciando que os homens da vizinhança estão cumprindo sua tarefa semanal. embora a maior parte deles, atualmente, prefira contratar empresas que façam isso com mais eficiência, deixando assim, em seu final de semana, mais tempo livre para o laser. Sábado é dia de estar com os filhos, como as manhãs de domingo são para, antes de mais nada, ir a igreja. Grande parte das familias ainda frequenta a igreja aos domingos. E chegam ao ponto de, se não tiverem lá um espírito muito religioso, frequentarem alguns templos aonde são pregadas filosofias de vida, muito mais do que uma religião. Mas o status de familia unida que continua indo aos cultos dominicais, permanece e deve ser cumprido. As tradições são muito preservadas por aqui e, afinal, desde os pioneiros que desembarcaram do Mayflower lá pelo ano de mil seissentos e vinte, nas costas de Massachusetts, as familiaa vão a igreja aos domingos pela manhã...
Mas hoje ainda é sábado, já há canto de pássaros no ar, a vida acontece iluminada, os canteiros do jardim da casa estão esperando para serem regados, e lá vou eu começar meu dia...
4 comentários:
E logo depois chega o cheiro a café vindo da cozinha e quem sabe, até, de pão quentinho! Lá pelas tantas entram em cena uns pezinhos ainda metidos nos pijamas e dizem "vó o café tá pronto"?
Não foi assim há vinte e tantos anos atrás? Então já "viste este filme", minha amiga. O filme de nossas vidas. "Nossas vidas de detalhes"...
Eu, nesta ensolarada manhã de sábado tento "apagar mais um incêndio". Julinha não quer ir para casa e já se aninha pelos cantos, com olhos tristes.
Rega o teu jardim que eu apago o fogo.
beijos Dulce
Pitanga Doce
Pois é, Mila, a vida se repete, geração após geração...
Que doce é a Julinha, tão apegada a avó...
Tenha um lindo sábado e diga a Julinha que mando um beijo.
Beijos
Que bonito acordar amiga Dulce,
Eu aqui acordo mais ou menos de igual forma, excepto com os corta-relas, só a nossa casa aqui tem relvado...o resto são campos à volta e podemos acordae sim, com outros barulhos mais aborrecidos, tipo tractores que lavram a terra.
Mas geralmente são os cãmticos das aves e a luz que vai entrando e se instalando no quarto.
Adorei ler o seu texto.
Beijinhos
Ná
Ná
Tão bom acordar assim, não amiga? O dia sempre fica mais bonito.
beijinhos
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