DESENCANTO
Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre
11 comentários:
Gostei muito deste poema.
Fui transportada até vozes como a de Mário de Sá Carneiro e outros poetas incontornáveis da nossa literatura.
Parabéns!
Lidia Borges
Muitissimo obrigada
Um abraço
Dulce.
Passei por aqui para te deixar um carinhoso abraço e adorei o poema que você escolheu para nos alegrar.
Tenha um belo dia!
bjs
Heli,
Bom dia.
É sempre bom recebe-la aqui.
Muito obriga
Beijos
E como Manuel Bandeira com este Desencanto nos encanta com sua leitura.Beijinho grande amiga e obrigado
Pico Minha Ilha
Sou eu quem agradece, Salomé.
Muito obrigada!...
Beijinhos
DUlce
Lindo este desencanto...
Um beijo
DOIS E DOIS
Eu sei que dois mais dois
São mesmo quatro
E que com pouco
Se consegue fazer muito
E com dois e dois
Eu faço vinte e dois
E sinto que aumentei
O sorriso do teu rosto
E então peguei em vinte e dois
E multipliquei-os, porque queria
Ver os olhos brilharem
Como fonte de energia
E novamente resolvi
Que dois mais dois são quatro...
Tão simples como a vida...
Tão simples com o teu olhar...
E afinal...
Dois e dois são mesmo quatro...
LILI LARANJO
Lili Laranjo
A isso chamanos um modo doce de se fazer contas...
Beijos
Dulce
Que bonito é este poema de Manuel Bandeira.
Beijinhos e bom fim de semana.
Querida amiga Dulce,
Lindo...um pouco triste demais, diria eu...talvez porque hoje me sinta muito feliz.
Beijinhos mil.
Ná
Ná
Sabe-la feliz me deixa felis também minha amiga.
Viva intensamente esse momento.
beijos
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