Bom dia, Bira.
A data de hoje sempre foi especial em nossas vidas. E eu esperava podermos chegar juntos ao dia de hoje. Mas você partiu e fiquei aqui como que desamparada, vivendo a sua ausência, sentido a sua falta, lembrando os nossos momentos, sorrindo e chorando a cada lembrança, a cada dia,. E quando falo em nossos momentos, falo dos bons e dos ruins, dos nossos risos e das nossas lágrimas, dos nossos planos, das nossas frustrações, das nossas alegrias. Do nascimento de cada um de nossos filhos, da primeira palavra que eles pronunciaram, dos primeiros passos que deram, das preocupações, do orgulho de sermos pais deles, do acompanhar a luta de cada um para chegar aonde chegaram, do ver os netos nascerem, do primeiro sorriso que abriram para nós, dos bracinhos estendidos, de vê-los crescer.... E vê-los crescer você deixou pela metade, mas eu tenho contado pra você, em nossas prosas, você naquele retrato sobre a mesa de cabeceira, retrato em que o tempo congelou a juventude, e eu sentada ao lado, na beira da cama, antes de dormir... Tenho contado meus dias a você e sei bem que me escuta e que vela por mim, como sempre o fez...
Pois, é, Bira, lá se foram cinqüenta anos desde o dia em que, levada pelo seu braço forte cruzei a nave da igreja já como sua mulher, ao som da marcha nupcial, seguindo meus sonhos, a caminho de uma nova vida, uma vida só nossa, que pode não ter sido perfeita, mas foi preciosa. E hoje, neste aniversário mutilado, estou aqui para lhe dizer obrigada, meu amor, pela vida, pelos sonhos, pelos filhos e netos, por cada um dos momentos que vivemos juntos e, principalmente, por ter sempre cuidado de mim.
Se você ainda estivesse aqui, hoje seria dia de muita festa. Mas não estando, é dia de muita saudade. Mas uma saudade que vai ficando doce, feita só de bons momentos.
Abro um champagne imaginário, encho duas lindas taças de cristal e você e eu, sozinhos, como em nossa primeira noite, brindamos o amor que nos uniu e que nem a morte conseguiu apagar.
Um doce beijo e toda a minha saudade...
Com amor,
Dulce / 14 de dezembro de 2008
A data de hoje sempre foi especial em nossas vidas. E eu esperava podermos chegar juntos ao dia de hoje. Mas você partiu e fiquei aqui como que desamparada, vivendo a sua ausência, sentido a sua falta, lembrando os nossos momentos, sorrindo e chorando a cada lembrança, a cada dia,. E quando falo em nossos momentos, falo dos bons e dos ruins, dos nossos risos e das nossas lágrimas, dos nossos planos, das nossas frustrações, das nossas alegrias. Do nascimento de cada um de nossos filhos, da primeira palavra que eles pronunciaram, dos primeiros passos que deram, das preocupações, do orgulho de sermos pais deles, do acompanhar a luta de cada um para chegar aonde chegaram, do ver os netos nascerem, do primeiro sorriso que abriram para nós, dos bracinhos estendidos, de vê-los crescer.... E vê-los crescer você deixou pela metade, mas eu tenho contado pra você, em nossas prosas, você naquele retrato sobre a mesa de cabeceira, retrato em que o tempo congelou a juventude, e eu sentada ao lado, na beira da cama, antes de dormir... Tenho contado meus dias a você e sei bem que me escuta e que vela por mim, como sempre o fez...
Pois, é, Bira, lá se foram cinqüenta anos desde o dia em que, levada pelo seu braço forte cruzei a nave da igreja já como sua mulher, ao som da marcha nupcial, seguindo meus sonhos, a caminho de uma nova vida, uma vida só nossa, que pode não ter sido perfeita, mas foi preciosa. E hoje, neste aniversário mutilado, estou aqui para lhe dizer obrigada, meu amor, pela vida, pelos sonhos, pelos filhos e netos, por cada um dos momentos que vivemos juntos e, principalmente, por ter sempre cuidado de mim.
Se você ainda estivesse aqui, hoje seria dia de muita festa. Mas não estando, é dia de muita saudade. Mas uma saudade que vai ficando doce, feita só de bons momentos.
Abro um champagne imaginário, encho duas lindas taças de cristal e você e eu, sozinhos, como em nossa primeira noite, brindamos o amor que nos uniu e que nem a morte conseguiu apagar.
Um doce beijo e toda a minha saudade...
Com amor,
Dulce / 14 de dezembro de 2008
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