Não imagino que haja uma única mulher no mundo que não se sensibilize com uma flor, que não se emocione ao receber uma flor. Flores são mensageiras por si só de sentimentos, denunciam sonhos e paixões secretas. Como? Ora, elas tem lá sua linguagem.
Eu era ainda bem jovem quando comecei a aprender ouvindo conversas de minha irmã com minha prima sobre essa linguagem e seu significado. Ao oferecer flores a uma mulher – era absolutamente proibido pensar em dar flores, fossem quais fossem, para um homem – então, ao se oferecer flores a uma dama, a uma jovem, sempre se tinha o cuidado de escolher cuidadosamente não só a espécie, mas também a cor. Só um homem apaixonado ofereceria rosas vermelhas. E nunca a uma jovem. As jovens receberiam as cor-de–rosas ou as brancas, símbolos de delicadeza e pureza, respectivamente. E esse não era um costume surgido naquela época, absolutamente.
Conta-se que na Turquia do Século XVIII usavam-se flores como códigos para mensagens, o chamado "Código dos Turcos". Na França de 1800 havia um código também, que ficou conhecido como "La Langage des fleurs".
E a Inglaterra Vitoriana teve também seu código, amplamente respeitado e usado, um pouco mais complexo, porem, porque a forma como se ofertava ou recebia uma flor demonstrava sentimentos e significava respostas, por exemplo, uma rosa vermelha, já aberta, era demonstração de admiração pela beleza feminina, já um botão fechado, com espinhos, queria dizer que o pretendente temia, mas nutria esperança. Se a dama ao receber o botão o virasse recatadamente, para baixo, significava que não precisava temer, mas também não deveria ter esperança, quer dizer, um solene “não”.... rs... Se o colocasse nos cabelos, estaria pedindo cuidado, cautela, mas se o pusesse sobre o coração... ah! suprema glória (rs) o amor era correspondido...
E assim, através dos tempos essa linguagem veio sendo usada, em formas um tanto diferentes, mas sempre com um significado mais ou menos semelhante. Hoje, entretanto, parece que essa linguagem caiu em desuso. Então, quando uma linda e famosa musica da MPB afirma que as rosas não falam, vê-se ai um engano. Elas falam sim, através de suas cores elas são mensageiras doces e delicadas de sentimentos, elas falam de paixões, de desencantos. Quando jovem, sabíamos que a rosa vermelha era paixão, a cor-de-rosa, delicadeza, a branca pureza, a amarela desespero, Não havia, então, muitas outras tonalidades de rosas, mas essas bastavam para os objetivos pretendidos pelos enamorados.
E com a mudança dos tempos, foi sendo permitido aos homens receberem flores também, sem um maior constrangimento e os cravos foram os primeiros a ganharem essa honra, Achei num livro uma lista de flores “falantes” e, como mera curiosidade coloco abaixo as mais conhecidas, e na próxima vez que você for oferecer flores para a pessoa amada, lembre-se de se utilizar dessa linguagem linda e perfumada como um reforço as suas palavras.
Amarílis - OrgulhoEu era ainda bem jovem quando comecei a aprender ouvindo conversas de minha irmã com minha prima sobre essa linguagem e seu significado. Ao oferecer flores a uma mulher – era absolutamente proibido pensar em dar flores, fossem quais fossem, para um homem – então, ao se oferecer flores a uma dama, a uma jovem, sempre se tinha o cuidado de escolher cuidadosamente não só a espécie, mas também a cor. Só um homem apaixonado ofereceria rosas vermelhas. E nunca a uma jovem. As jovens receberiam as cor-de–rosas ou as brancas, símbolos de delicadeza e pureza, respectivamente. E esse não era um costume surgido naquela época, absolutamente.
Conta-se que na Turquia do Século XVIII usavam-se flores como códigos para mensagens, o chamado "Código dos Turcos". Na França de 1800 havia um código também, que ficou conhecido como "La Langage des fleurs".
E a Inglaterra Vitoriana teve também seu código, amplamente respeitado e usado, um pouco mais complexo, porem, porque a forma como se ofertava ou recebia uma flor demonstrava sentimentos e significava respostas, por exemplo, uma rosa vermelha, já aberta, era demonstração de admiração pela beleza feminina, já um botão fechado, com espinhos, queria dizer que o pretendente temia, mas nutria esperança. Se a dama ao receber o botão o virasse recatadamente, para baixo, significava que não precisava temer, mas também não deveria ter esperança, quer dizer, um solene “não”.... rs... Se o colocasse nos cabelos, estaria pedindo cuidado, cautela, mas se o pusesse sobre o coração... ah! suprema glória (rs) o amor era correspondido...
E assim, através dos tempos essa linguagem veio sendo usada, em formas um tanto diferentes, mas sempre com um significado mais ou menos semelhante. Hoje, entretanto, parece que essa linguagem caiu em desuso. Então, quando uma linda e famosa musica da MPB afirma que as rosas não falam, vê-se ai um engano. Elas falam sim, através de suas cores elas são mensageiras doces e delicadas de sentimentos, elas falam de paixões, de desencantos. Quando jovem, sabíamos que a rosa vermelha era paixão, a cor-de-rosa, delicadeza, a branca pureza, a amarela desespero, Não havia, então, muitas outras tonalidades de rosas, mas essas bastavam para os objetivos pretendidos pelos enamorados.
E com a mudança dos tempos, foi sendo permitido aos homens receberem flores também, sem um maior constrangimento e os cravos foram os primeiros a ganharem essa honra, Achei num livro uma lista de flores “falantes” e, como mera curiosidade coloco abaixo as mais conhecidas, e na próxima vez que você for oferecer flores para a pessoa amada, lembre-se de se utilizar dessa linguagem linda e perfumada como um reforço as suas palavras.
Camélia - Perfeição
Cravo - Ai, meu pobre coração!
Crisântemo - Estou apaixonado
Margarida - Inocência
Miosótis - Amor verdadeiro
Gerânio - Tristeza
Madressilva - Meiguice
Jacinto - Mágoa
Jasmim - Graça e elegância
Alfazema - Desconfiança
Lírio - Pureza
Narciso - Vaidade
Orquídea - Beleza
Amor-perfeito - Penso em ti
Peônia - Vergonha e timidez
Rosa vermelha - Amor, paixão
Rosa cor-de-rosa - delicadeza
Rosa branca - Pureza
Girassol - Altivez
Tulipa - Declaração de amor
Violeta - Modéstia
Dulce / 04 de dezembro de 2008
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