Minha filha está de volta! Que bom. E voltou mais tranqüila, mais bonita, essa viagem fez bem a ela, fez bem as crianças, fez bem a mim, que nem viajei.
Foram dez dias comigo mesma, dez dias aonde procurei pôr meus pensamentos em ordem, descansar meu corpo, refazer meu espírito do enorme estresse a que fiquei submetida nestes últimos meses. Precisava desse tempo só para mim, precisava ficar sozinha e, sem contarmos os dias gastos para sanar o problema do alagamento do basement que graças a habilidade do Mr. Fraser foi resolvido em menos de três dias, (incidentes acontecem) e a tarde agradabilíssima passada em companhia da Virginie, uma amiga francesa da Angélica que, dona de uma voz rara, amante incondicional da nossa bossa nova, querendo colocar em seu repertório algumas musicas do Jobim, pediu minha ajuda para tentar eliminar o sotaque (rs), tirando esses dias, o resto foi de absoluta calma.
Superei medos antigos quando tive que me comunicar com Mr Fraser ao telefone – e quem me conhece bem sabe que isso é uma barreira para mim (falar ao telefone em inglês), andei desenferrujando meu francês que andava lá no fundo do baú e constatei a delícia que é ter amigos que se preocupam conosco.
Preciso agradecer a esses amigos que me fizeram esquecer que ficara sozinha, numa terra estranha, sem dominar bem o idioma... Que fizeram com que eu me sentisse mais segura, com sua presença através de e-mails, telefonemas, mensagens. Alguns amigos numa vigilância discreta, outros numa vigilância mais escancarada... rs... Mas todos muito atentos, muito gentis. Minha nora, Maria Antonieta, em especial, lá de longe, prestando atenção aos meus escritos e inferindo como me sentia através deles; um amigo recente, com seus vários e-mails diários, perguntando se estava tudo bem, se eu precisava de alguma coisa, se não queria sair para tomarmos um café no Starbucks. Não, não queria. Preferia ficar em casa. Queria mesmo ficar sozinha. Meu amigo Ney, lá de Niterói, preocupado com a nevasca no Estado de Massachusetts, querendo saber se eu estava bem, Minha querida amiga Mara, telefonando, mandando e-mails, recadinhos pelo Orkut, sempre atenta, e minha filha, claro, tentando mostrar despreocupação mas mandando e-mails diários, lá da sala de computadores do navio – e quem a conhece sabe que ela não costuma fazer isso...
Enfim, estive sozinha mas nunca estive só e preciso agradecer a cada um de vocês pela companhia, pela preocupação, pela amizade, pelo carinho da atenção.
Obrigada... obrigada... obrigada... Vocês são fantásticos amigos.
Beijo para cada um de vocês, citados ou não neste recado de agradecimento.
Dulce
Winchester, 18 de dezembro de 2008
Foram dez dias comigo mesma, dez dias aonde procurei pôr meus pensamentos em ordem, descansar meu corpo, refazer meu espírito do enorme estresse a que fiquei submetida nestes últimos meses. Precisava desse tempo só para mim, precisava ficar sozinha e, sem contarmos os dias gastos para sanar o problema do alagamento do basement que graças a habilidade do Mr. Fraser foi resolvido em menos de três dias, (incidentes acontecem) e a tarde agradabilíssima passada em companhia da Virginie, uma amiga francesa da Angélica que, dona de uma voz rara, amante incondicional da nossa bossa nova, querendo colocar em seu repertório algumas musicas do Jobim, pediu minha ajuda para tentar eliminar o sotaque (rs), tirando esses dias, o resto foi de absoluta calma.
Superei medos antigos quando tive que me comunicar com Mr Fraser ao telefone – e quem me conhece bem sabe que isso é uma barreira para mim (falar ao telefone em inglês), andei desenferrujando meu francês que andava lá no fundo do baú e constatei a delícia que é ter amigos que se preocupam conosco.
Preciso agradecer a esses amigos que me fizeram esquecer que ficara sozinha, numa terra estranha, sem dominar bem o idioma... Que fizeram com que eu me sentisse mais segura, com sua presença através de e-mails, telefonemas, mensagens. Alguns amigos numa vigilância discreta, outros numa vigilância mais escancarada... rs... Mas todos muito atentos, muito gentis. Minha nora, Maria Antonieta, em especial, lá de longe, prestando atenção aos meus escritos e inferindo como me sentia através deles; um amigo recente, com seus vários e-mails diários, perguntando se estava tudo bem, se eu precisava de alguma coisa, se não queria sair para tomarmos um café no Starbucks. Não, não queria. Preferia ficar em casa. Queria mesmo ficar sozinha. Meu amigo Ney, lá de Niterói, preocupado com a nevasca no Estado de Massachusetts, querendo saber se eu estava bem, Minha querida amiga Mara, telefonando, mandando e-mails, recadinhos pelo Orkut, sempre atenta, e minha filha, claro, tentando mostrar despreocupação mas mandando e-mails diários, lá da sala de computadores do navio – e quem a conhece sabe que ela não costuma fazer isso...
Enfim, estive sozinha mas nunca estive só e preciso agradecer a cada um de vocês pela companhia, pela preocupação, pela amizade, pelo carinho da atenção.
Obrigada... obrigada... obrigada... Vocês são fantásticos amigos.
Beijo para cada um de vocês, citados ou não neste recado de agradecimento.
Dulce
Winchester, 18 de dezembro de 2008
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