Poetas
Ai, as almas dos poetas
Não as entende ninguém;
São almas de violetas
Que são poetas também.
Andam perdidas na vida,
Como as estrelas no ar;
Sentem o vento gemer
Ouvem as rosas chorar!
Só quem embala no peito
Dores amargas e secretas
É que em noites de luar
Pode entender os poetas.
E eu que arrasto amarguras
Que nunca arrastou ninguém
Tenho alma pra sentir
A dos poetas também!
25 comentários:
Estive nestas férias na belíssima terra alentejana na onde ela nasceu: Vila Viçosa.
Poetisa, é a primeira.
Patti
Concordo com você. Ela é incomparável.
Boa Tarde,querida Amiga.
Já somos 2 a ler,postar e gostar da Poetisa da nossa língua.
Mulher sofrida,nascida fora do seu tempo,pois estava muito mais à frente.
Beijo.
isa.
Isa
E continua porta-voz dos sentimentos femininos, das mágoas, dos pesares, dos amores incompreendidos, das saudades, enfim, dos corações amantes. Porque é poeta, porque os poetas são eternos e porque os poetas falam por nós...
Minha querida Dulce
Florbela...a maior de todas, adoro a poesia sofrida dela.
Beijinhos com carinho
Sonhadora
Sonhadora
Também, eu!... É a alma feminina posta em palavras.
beijos
Dulce,venho pedir desculpas!!
Sério!
O post de hoje,sobre a "estória" passada em S.Carlos,tinha um erro.
Ñ sabia corrigir e tirei-a e voltei a postar.
Perdeu-se um comentário seu, minha querida.
Desculpa?
Beijo.
isa.
Acho que não há quem não ame as poesias da 'Flor-bela' como costumamos dizer em nossas aulas...
E vamos mais longe...'EspERanca'...
e assim homenageamos essa linda poeta com o romântismo à flor da pele.
Dulce,
nesse seu post anterior (lindo!) sobre os dois livros, você citou um, com coisas de Minas... Será que poderia me enviar o nome e autor (a)?
Fiquei realmente intrigada, pois tudo que se faz por aqui, é justamente com calor e com o amor dessas terras mineiras...
Vou apoiá-la nessa, após conhecer a dita obra; amei sua posição diante dessa leitura.
Explico:
Meus botões possuem uma seção chamada HOMENAGEM A MINAS GERAIS e já está quase pronto o terceiro capítulo. Sei que lembra, adoro contar os fatos em capítulos...
Por favor, envie-me o nome e autor, sim? Evidentemente, vou colocar aqui o meu ponto de vista, fique tranquila.
E fico aguardando, amiga. Meu e-mail está no perfil, e desde já agradeço.
Um grande abraço!
Ah, e grata por gostar do meu post...
Isa
Mas claro que sim, minha amiga. Está tudo certo, não se preocupe.
Beijinhos
Graça
Claro que sim, vou enviar para você.
Sou muito ligada a Minas, por um casamento com um mineiro, por ter um filho nascido em Minas, pelos amigos queridos que lá estão, e pela própria terra mineira, cheia de história, de tradições, que acabei adotando como minha. Assim, tudo o que se refere a Minas desperta minha atenção.
E como não gostar do seu post, do seu espaço?
Beijos e obrigada.
Olá Dulce!
De novo um lindo, sentido e sofrido poema de Florbela, vindo lá bem do fundo da alma, como era seu apanágio.
Será que para ser-se - bom - poeta é condição indispensável que antes se tenha sofrido?
Beijinhos.
Vitor
Sobre Florbela Espanca deixo o que já escrevi noutros blogs, que dela falaram
--
A poesia de Florbela Espanca sempre me provoca os sentidos.
Encontro nela um canto florido, é verdade, mas, sobretudo, melancolia, dor, angústia, languidez e muita, muita solidão!
A sua poesia encanta e perturba. Lê-la é encontrar portas escancaradas e janelas abertas.
Muito li sobre a sua vida. Fiquei por saber se ela algum dia se meteu por aquelas portas e janelas em busca do que procurava, ou, sei lá, talvez nada buscasse!
Penso que não precisou de a encontrar. A Imortalidade veio ter com ela.
--
Beijos
Vitor
Imagino que sim, pelo menos é voz corrente... E é inegável que os mais lindos poemas são os que falam de dor, de sofrer, de saudade.
Há uma canção muito linda de Tom e Vinícius que diz, num determinado momento:
"... Assim como uma nuvem só acontece se chover / Assim como o poeta só é grande se sofrer / Assim como viver sem ter amor não é viver / Não há você sem mim e eu não existo sem você..."
Imagino que a conheça. É "Eu não existo sem você" - lindíssima, e é inegável que Vinícius sabia muito bem o que dizia.
beijos
Florbela, será sempre a mais bela flor da nossa poesia feminina... de uma mulher que, na vida, apenas quis amar..."amar perdidamente"!!
Um beijo
Graça
Carlos
Maravilhoso, meu amigo!... A forma como você escreve é fascinante!...
"A imortalidade veio ter com ela"... Verdade! Mas a que preço?
Beijos e obrigada por este comentário tão lindo!
Graça Pereira
Quis amar e amou, perdidamente e hoje transfere para nossas almas sentimentos e emoções que nos tocam, inspiram, encantam...
beijos
Dulce;
A Florbela, sempre bela nas suas poesia de sonho. Obrigado por promoveres sempre que podes os grandes poetas da nossa literatura tão rica em autores.
Uma curiosidade. Os aviões da TAP têm todos um nome de uma personagem ligada à lusofonia e em Dezembro, quando voltei de Portugal o avião tinha por nome "Florbela Espanca" o que me fez pensar em ti.
bjs, Dulce,
Osvaldo
Osvaldo
Meu sempre gentil amigo...
Que bonito os aviões ostentarem nomes de personagens ligados a lusofonia! E viajar sob o nome da Florbela deve ter tornado a viagem mais bonita...
Beijos
Já pensaste o mundo envolto em poesia de Florbela? Aí é que ganhávamos asas, Dulce!
Pitanga
Ah, seria maravilhoso voar num mundo assim... Eu adoraria...
beijos
Dulce
Hoje cheguei aqui bastante tarde e ao ler os comentários, cheguei à conclusão que está tudo dito. Parece que, no que se refere à Florbela, estamos todos de acordo.
Uma grande poetisa.
Beijinhos
Lourdes
Sempre é hora para sua presença aqui, minha amiga. Sobre Florbela, sem duvida, uma grande poetisa.
Beijos e boa noite.
Olá querida Dulce,
Que melhor poetisa podias escolher para este momento de alheamento!
Comecei a gostar de poesia e a ler Florbela Espanca... porque ela " falou" com alma!
PS:
Peço desculpa ( mais uma vez) por não vir aqui todos os dias comentar.
Somente comento um dia por semana... espero que me compreendas!
Oxalá tivesse saúde para o fazer!
Beijinhos.
Maria
Maria
Que isso não seja motivo de preocupação, amiga. Este cantinho fica muito feliz com sua presença, sempre que puder vir, mas entendo perfeitamente que nem sempre se possa estar passando por todos os espaços amigos. Não se preocupe. Venha quando puder, quando quiser, será sempre muito bem vinda.
Obrigada por sua presença e por sua amizade.
Beijos
Adorei Dulce e não conhecia este poema.
Beijinhos,
Ana Martins
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