O poeta começa o dia
Pela janela atiro meus sapatos, meu ouro, minha alma ao meio da rua.
Como Harum-al-Raschid, eu saio incógnito, feliz de desperdício...
Me espera o ônibus, o horário, a morte - que importa?
Eu sei me teleportar: estou agora
Em um mercado estelar... e olha!
Acabo de trocar
- em meio aos ruídos da rua -
alheio aos risos da rua -
todas as jubas do Sol
Por uma trança da lua!
(Mario Quintana)
4 comentários:
Belo!!
Um abraço.
Amapola
Obrigada
Beijos
Boa noite, amei o seu blog, sempre que puder vou dar uma passadinha aqui... e imaginar o Mario Quintana sussurrando pra mim...
rubria
http://larubriaboutique.blogspot.com.br
Rubria
Seja bem vinda entre os amigos e leitores do Prosa. Um prazer recebe-la aqui.
Obrigada e uma boa noite para você.
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