Quando minha filha me convidou para irmos jantar no Sakura, um restaurante japonês muito lindinho no centro da cidade, confesso que titubeei... Afinal, os termômetros marcavam sete grauzinhos centígrados abaixo de zero, as seis horas da tarde, isto é, da noite, noite cerrada desde as quatro e meia... Mas, com ou sem medo do frio, aceitei o convite, agasalhei-me até os dentes, e la fomos nós. A noite límpida, ostentando uma lua em quarto crescente, iluminada, tornava o convite ainda mais irresistível. Ao descer do carro, no estacionamento do restaurante, esperando sair para um freezer, surpreendi-me com a sensação de um frio muito menor do que esperava. O ar estava gelado, mas não cortante, porque não ventava.
O restaurante estava vazio, não sei se pela hora, se pelo frio, mas a comida estava ótima, o atendimento também, assim ficamos as duas conversando e apreciando o momento e o movimento da rua, sentadas numa mesa junto a janela. Num determinado momento fomos surpreendidas pela passagem de vários corredores em direção a cidade, numa disputa que me pareceu estranha, devido a hora. Passavam em pequenos grupos, parecendo nem se importarem com o frio da noite, e nem eram acompanhados por policiais para sua segurança, como costuma acontecer. Corriam junto a calçada e muitos deles traziam luzinhas coloridas presas a roupa e aos gorros de lã, para serem visiveis aos carros. Um pequeno espetáculo inesperado.
Terminado o jantar, voltamos para o aconchego da casa, não sem antes dar uma passadinha no Starbucks para um café quentinho. E no caminho de volta, aquela lua crescente, lá em cima, iluminando minha alma, minha noite, meus pensamentos...
10 comentários:
Que lindinha! Minha querida Dulce... Sempre que venho aqui tu me enches de ternura. Gosto muito de você!
Grande beijo pra ti e pra filhota.
Ah! Obrigada pelo carinho e pela visita!!
E o café,à noite,ñ lhe tira o sono?
Que que gostou e partilhou esse "bocadinho" connosco!
Beijo.
isa.
Momentos preciosos que vivemos próximos aos filhos. Parece que o mundo fica de bem conosco. O frio não é tão frio, a chuva não é tão intensa.
Beijos carinhosos, Dulce.
Val Cruz
Obrigada, Val, Esse carinho. essa amizade fazem-me muito bem. Muito obrigada, viu?
A Angélica agradece e manda um beijo.
Tenha um lindo dia.
Beijos
Isa
Não, querida amiga, não tenho problemas em tomar um cafezinho após o jantar. Aliás, é um hábito brasileiro servir um café para encerrar um jantar.
Beijos, obrigada e um lindo dia para você.
Pitanga Doce
Verdade, amiga, a presença dos filhos sempre nos traz coisas boas... Tão bom, né? Nada substitui isso.
Obrigada, beijos e um lindo dia para você também.
DULCE, uma pequenina parcela desse
frio já seria bom, em meio a este
calor imenso.
Noto que você tem em sua filha uma
grande amiga, com quem pode dialo-
gar e viver muitas coisas boas.Is-
to é algo muito raro.
Beijos para você e sua filha.
Paloma
Tenho sim, Paloma, uma grande amiga em minha filha e ela em mim, e isso eu considero um grande e maravilhoso presente da vida e agradeço muito a Deus por isso.
Beijos nossos para você também.
Dulce
São tão bons estes momentos de cumplicidade entre mãe e filha.Não há frio quando o calor da cumplicidade está presente.
Bom fim de semana, minha amiga.
Beijinhos
Lourdes
Maria de Lourdes
Como já disse, esse é um presente que gaganhei da vida e que agradeço muito a Deus.
Beijos, obrigada e uma linda noite para você.
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