Uma sexta feira esplêndida, um sol maravilhoso inundando a cidade nesta véspera de carnaval.
E quase todo mundo em ritmo acelerado. Os carnavalescos, agitadíssimos, samba no pé, fantasia esperando no cabide, não vendo a hora de sair na avenida, de ir para os clubes, de extravasar a alegria contida durante todo o ano. Os que aproveitam os feriados para viajar, malas prontas, olho no relógio esperando ansiosamente o final do expediente, para por o pé na estrada. E os que gostam de sossego, os que como eu amam a cidade mais vazia, quando se pode passear mais tranquilamente, sem os grandes congestionamentos, quando os cinemas, restaurantes, teatros e museus (quando abertos), parques e jardins, shoppings, ficam mais tranqüilos, já antevendo a delícia que fica nossa Sampa num feriadão, vão fazendo planos para aproveitar cada momento.
Uma nova forma de se viver um carnaval, bem diferente dos carnavais de outrora, quando as ruas se enchiam de blocos, cordões, música alegre ecoando pelo ar, confetes, serpentinas, o lança-perfume que era vendido livremente e que até as crianças podiam ter - e sabiam que era só para jogar nos outros, provocar aquele geladinho típico, e era o que faziam - os bailes nos clubes, as escolas de samba aonde os participantes chegavam para mostrar sua ginga, tudo muito mais lúdico, menos comercial, menos sensual, mais alegria, povo, Brasil.
Mudaram os carnavais com a mudança dos costumes do povo. Hoje um espetáculo teatral, grandioso, transmitido para o país e o mundo pela TV, numa exibição de luxo e sensualidade, de muita beleza, cores, luzes, alegria programada. Meus pais falavam dos corsos na Avenida Paulista, minha sogra falava dos blocos de rua em Minas, aonde as famílias se integravam com alegria. Eu me lembro das ruas cheias de gente desfilando lindas fantasias,, a caminho dos bailes (que meu pai nunca me permitiu freqüentar), de alguns desfiles de escolas de bairro, mas principalmente da alegria que tomava conta da cidade. Imagino que no Rio, em Salvador, e em muitas outras cidades, um ritmo alucinante já se faça sentir, mas em São Paulo, a vida parece manter sua rotina.
Então, aos carnavalescos de plantão, um maravilhoso carnaval, com muita alegria e... moderação (cuidem-se) e aos não carnavalescos, boa viagem, divirtam-se, descansem, aproveitem cada momento. Aos que ficam em Sampa, curtam muito nossa querida cidade, procurem descobrir lugares novos, revisitar os antigos, enfim, que seu carnaval seja deliciosamente vivido...
Dulce Costa
Na sexta feira, véspera do carnaval de 2009,
E quase todo mundo em ritmo acelerado. Os carnavalescos, agitadíssimos, samba no pé, fantasia esperando no cabide, não vendo a hora de sair na avenida, de ir para os clubes, de extravasar a alegria contida durante todo o ano. Os que aproveitam os feriados para viajar, malas prontas, olho no relógio esperando ansiosamente o final do expediente, para por o pé na estrada. E os que gostam de sossego, os que como eu amam a cidade mais vazia, quando se pode passear mais tranquilamente, sem os grandes congestionamentos, quando os cinemas, restaurantes, teatros e museus (quando abertos), parques e jardins, shoppings, ficam mais tranqüilos, já antevendo a delícia que fica nossa Sampa num feriadão, vão fazendo planos para aproveitar cada momento.
Uma nova forma de se viver um carnaval, bem diferente dos carnavais de outrora, quando as ruas se enchiam de blocos, cordões, música alegre ecoando pelo ar, confetes, serpentinas, o lança-perfume que era vendido livremente e que até as crianças podiam ter - e sabiam que era só para jogar nos outros, provocar aquele geladinho típico, e era o que faziam - os bailes nos clubes, as escolas de samba aonde os participantes chegavam para mostrar sua ginga, tudo muito mais lúdico, menos comercial, menos sensual, mais alegria, povo, Brasil.
Mudaram os carnavais com a mudança dos costumes do povo. Hoje um espetáculo teatral, grandioso, transmitido para o país e o mundo pela TV, numa exibição de luxo e sensualidade, de muita beleza, cores, luzes, alegria programada. Meus pais falavam dos corsos na Avenida Paulista, minha sogra falava dos blocos de rua em Minas, aonde as famílias se integravam com alegria. Eu me lembro das ruas cheias de gente desfilando lindas fantasias,, a caminho dos bailes (que meu pai nunca me permitiu freqüentar), de alguns desfiles de escolas de bairro, mas principalmente da alegria que tomava conta da cidade. Imagino que no Rio, em Salvador, e em muitas outras cidades, um ritmo alucinante já se faça sentir, mas em São Paulo, a vida parece manter sua rotina.
Então, aos carnavalescos de plantão, um maravilhoso carnaval, com muita alegria e... moderação (cuidem-se) e aos não carnavalescos, boa viagem, divirtam-se, descansem, aproveitem cada momento. Aos que ficam em Sampa, curtam muito nossa querida cidade, procurem descobrir lugares novos, revisitar os antigos, enfim, que seu carnaval seja deliciosamente vivido...
Dulce Costa
Na sexta feira, véspera do carnaval de 2009,
2 comentários:
Oi, Dulce;
Carnaval, já faz um tempào que não sei o que é o Carnaval do Brasil e principalmente do Rio que eu vivi durante 20 anos, mas por aqui também há lugares em que se festeja bem essa festa popular. Já vivi alguns... Berlin, Munique, Basileia, Zurique mas o mais impressionante por sua beleza, tanto dos trajes como das máscaras, foi o de Veneza. Um espétáculo!!!!
bjs
Osvaldo
Osvaldo, mas você é um expert em carnavais! Já os viveu pelo mundo todo! E imagino que Veneza tenha mesmo o mais lindo deles. Sou fascinada por suas máscaras e tenho até algumas aqui em casa, e a que está na foto do post é uma delas.
bjs.
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