Reinvenção
A vida só é possível reinventada.
Anda o sol pelas campinas e passeia a mão dourada pelas águas, pelas folhas. . .
Ah! Tudo bolhas que vêm de fundas piscinas de ilusionismo... – mais nada.
Mas a vida, a vida, a vida, a vida só é possível reinventada.
Vem a lua, vem, retira as algemas dos meus braços.
Projeto-me por espaços cheios da tua Figura.
Tudo mentira! Mentira da lua, na noite escura.
Não te encontro, não te alcança...
Só - no tempo equilibrada, desprendo-me do balanço que além do tempo me leva.
Só - na trevas fico: recebida e dada.
Porque a vida, a vida, a vida, a vida só é possível reinventada.
(Cecilia Meireles)
4 comentários:
Amo Cecília!! Leio e releio seus versos, sua biografia... E só me encanto com esta mulher.
ps.: Dulce meu anjo, tem mimo pra vc lá no baú tá. Passa lá!!
Bjs linda!
ValCruz
Eu também, Val... É por isso que Cecília sempre está por aqui.
Um mimo pra mim? Que delícia, menina!... Obrigada, viu? Tô passando por lá, já, já...
beijos
DULCE, sempre que se faz alusão a vida, me vem a mente o Gonzaguinha:
¨E a vida, diga logo o que é, meu irmão/ ela é a batida de um coração...¨ Esta música é cantada ao final de muitos shows.
Gosto dos versos de Cecília Meireles.
Beijos
Paloma
Gonzaguinha tinha músicas ótimas, não?
Beijos e uma boa noite para você.
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