Sempre que o Dia das Mães vai se aproximando, uma certa nostalgia, uma pontinha de tristeza vai envolvendo meu coração. Claro que também por conta da saudade de minha mãe, há mais de dez anos ausente, morando em sua linda nuvem cor-de-rosa - gosto de imaginar seus lindos olhos verdes sempre nos espiando lá de cima, riso doce espalhado em seus lábios, murmurando, num meneio de cabeça: "mas essa menina..." Saudade, sim dos tempos em que "essa menina" escrevia seu amor pela mãe em cartões que ofertaria a ela como presente... Claro... Afinal, quem não tem saudade da infância?
Mas nem é isso que me põe assim meio "sorumbática" (rs). O que me entristece mesmo é a comercialização do sentimento mais puro, do amor dos filhos por suas mães e das mães por seus filhos, é o fato de tantas mães acharem que precisam mesmo ganhar presentes em seu dia, que presentes são sinônimos de amor filial, de carinho, de gratidão. E não pode ser qualquer presente!... Triste, não? Principalmente porque muitos filhos só presenteiam suas mães porque é um hábito, quase uma obrigação social, aclamada e proclamada pela mídia, em todas as suas formas e patrocinada pelo comércio. Na verdade, não há data nem dia para se oferecer um mimo a uma mãe, sabemos que ela o merece sempre, mas isso precisaria ser espontâneo, nunca socialmente obrigatório, não acham?
Mães precisam de carinho, amor, ternura, cuidados, beijos e abraços apertados, risos nos rostos de seus filhos, esperança no futuro deles, e não só no segundo domingo de maio, mas em todos os dias do ano, em todos os anos de suas vidas... Ainda acho que o melhor presente que um filho pode dar a sua mãe é seu amor, sua presença, sempre...
Concordam comigo?
6 comentários:
Hoje estou "de rastos".
Imagine que a Fernandinha,nossa
Amiga da blogosfera deixou-nos!
Ñ tenho palavras pq acabei de saber!
Beijo.
isa.
Isa
soube-o, ainda há pouco, pelo blog do Louro e fiquei absolutamente desolada. Fernandinha foi amiga das primeiras horas do Prosa, sempre presente, sempre gentil e carinhosa, bem como sua filha, Susy, que também faz-se ausente há tempos.
Notei a ausência de nossa querida Fernandina, mas jamais poderia supor um desfecho desses. Nem a sabia doente...
Só podemos orar por ela e por seus familiares, para que eles tenham força neste triste momento de ausência...
Conosco fica o enorme vazio daquela presença tão bonita...
Beijos, Isa.
Aqui estou. De novo.Ñ há maneira de
controlar a minha sensibilidade!
Quando gosto é total!
Preocupo-me,vibro,sei lá!
Falando do Dia da Mãe...
Penso igual a vc,minha querida!
O Carinho,a presença,são o melhor que me podem dar.
Amor incondicional...só mesmo o de Mãe!
Beijo.
isa.
Isa
Assim são as pessoas sensíveis, minha doce amiga... E as pessoas sensíveis sofrem mais...
Por isso eu sempre digo que a melhor comemoração para o Dia das Mães é a feita pelas crianças no momento em que preparam, nas escolas, um cartão ou um pequeno objeto de artesanato para suas mães. Depois disso, vira comércio.
Beijos e uma boa noite para você.
DULCE, cada vez mais, percebo que o festejado ¨Dia das Mães¨, não passa de um evento comercial.
Beijos
Paloma
Infelizmente, é assim e, a cada dia, piora e vira mais e mais comercial. Ainda bem que as crianças fazem a diferença, não é? Eles ainda transbordam de amor nesse dia...
Beijos
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