Com os avanços da tecnologia, passar roupas ficou tão fácil que até eles dão conta do recado... rs...
(Na foto, Tom Brady facilitando a vida da bela Gisele Bündchem - é preciso lembrar que, em terras do Tio Sam, empregada doméstica é coisa muito rara... Ah, mas claro que eles usam o serviço das lavanderias... rs...)
Nestes dias sem a presença de uma auxiliar aqui em casa, visto que minha fiel escudeira resolveu procurar outros castelos (rs), entre uma tarefa e outra, me pego pensando em quanto melhorou para quem cuida de sua própria casa, realizar suas tarefas, em quanto a tecnologia facilitou e facilita nossas vidas...
E não precisamos ir longe. Vejam o ferro de passar roupa... Quando menina, via minha mãe suando, ao manusear o famoso ferro de engomar a carvão... Pesadíssimo, funcionava a base de brasas incandescentes (do carvão - o mesmo que era usado na cozinha e que nós usávamos também para nossos brinquedos de rua como marcar amarelinha ou caracol, além das garatujas que deixávamos riscadas nas calçadas em frente às nossas casas). Não era fácil, não! As camisas masculinas, à época, exigiam colarinho e punhos engomados, o linho, dificílimo de passar, estava sempre presente nos guarda-roupas. Minha mãe, exímia dona-de-casa, não deixava por menos.
Minha mãe tinha um igual a este.
Vejam só que capricho... Um ferro pintado. Acho que era o sonho de nossas avós... rs...
Um dia meu pai trouxe de presente para ela um ferro elétrico. E ela só não pulou de alegria porque "isso não ficava bem a uma senhora educada" (rs), mas foi uma festa. Era um pequeno mostrengo, ligado à tomada elétrica por um fio, acoplado a ele por um plug pré-histórico. A temperatura era mantida com o ligar ou desligar o tal plug do ferro. Mas facilitou demais a vida das mulheres da época, até que surgiram os ferros automáticos, com termostato regulando a temperatura, mais tarde com graduações para cada tipo de tecido, da seda ao linho, uma maravilha. E chegaram o ferros a vapor, etc... etc...
Aí ele chegou trazendo alívio às mulheres, por ser mais leve, mais fácil de usar.
A partir daí, ele foi melhorando, ou posso dizer, evoluindo, até chegar àquela belezinha que você tem guardada em sua lavenderia.
Hoje, "passar roupa é moleza", como diria minha mãe... Bom, como isso depende do ponto de vista de cada um, vamos deixar pra lá. O fato é que, cuidar de uma casa hoje é infinitamente mais fácil do que no tempo de nossas mães, de nossas avós. E que bom que é assim, porque a mulher moderna não tem tempo para nada, cheia de ocupações no trabalho, preocupada com a carreira, atenta à formação dos filhos, e tantas outras coisas, aliadas ao fato de ser a cada dia mais difícil ter-se em casa uma boa auxiliar...
14 comentários:
E viva a tecnologia!! Mas tenho saudades daquele ferro de carvão, pesadissímo que o nosso empregado negro usava com uma verdadeira maestria, tornando nossa roupa impecável!Quando chegou o eléctrico, ele dizia para a minha mãe: Esse fica para a senhora, eu gosto mais do meu! Contra factos, não há argumentos!
beijos
Graça
Ô Dulce, minha filha, eu estou aqui tremendo de medo dessa foto do ferro à carvão. Isto não só era castigo, como uma arma. E a coluna? A mulherada não tinha isso não, né? Tadinhas! Imagina só as meninas casadoiras tão novinhas, tendo que enfrentar um bicho desses.
Beijos e vi mail. Tudo nos trinques, então!
Graça Pereira
É, talvez para o braço masculino de seu empregado, o tal ferro nem fosse pesado... rs... Mas, já pensou para as mulheres, mais frágeis, o alívio que foi essa evolução? E o calor que aquela pequena fornalha produzias? Elas passavam roupas abanando-se... rs...
Beijos e um bom dia para você.
Pitanga Doce
Mas era de meter medo, mesmo... rs... Ser dona-de-casa não era nada fácil. Você se lembra do famoso "escovão", usado para dar brilho ao chão encerado, antes da chegada das enceradeiras, que nem existem mais? Bom, esse é um capítulo à parte... rs...
Tá sim, amiga, tudo nos trinques.
Beijos e um bom dia.
Bom dia Dulce! Minha mãe tinha o tal escovão e só teve enceradeira muuuitos anos depois. Aquilo era mesmo um martírio.
Mas olha, eu não tinha reparado ainda que a Gisele tava tão bem assim de "passadeiro." heheh
Pitanga Doce
E explica porque as mulheres de antigamente não precisavam frequentar academias... hehehehe
Viu só? E além de tudo, ainda passa roupa... rs...
Beijos e bom dia.
Ainda bem que eu não sou dessa época!!... risos. Menina a mulher tinha que ser sarada pra manusear uma coisa dessas... ó céus!! Ei Dulce... sabe que de todos os serviços domésticos passar pra mim é o pior... kkkkkkk, tanto que tenho uma pessoa que vem fazer pra mim. Adorei o desenrolar da história. Agora eles só servem de enfeite!
Gostei do clima natalino na foto... ficou legal!
Bjs linda amiga.
Bom trabalho Dulce!Gostei de ver essas "relíquias". Tenho um desses pintado.
E eles, os homens, afinal, também sabem!... É preciso confiar nas suas capacidades.
Um beijo
ValCruz
Pois então?... rs... E nem precisava academia... hehehe
Neste mes o clima é todo natalino, não é? Obrigada, Val.
Beijos e uma boa noite para você.
Lidia Borges
Ah, mas esses ferros pintados são verdadeiras relíquias, e são tão bonitos, não?
Claro que eles sabem, afinal eles já aderiram a várias tarefas domésticas enquanto que as mulheres ultrapassaram barreiras antes consideradas masculinas.
Beijos e uma boa noite para você.
DULCE, passar a ferro com uma coisa daquelas era mesmo um martírio. Agora, tem ferros tão modernos que quase passam a roupa sozinhos.
Beijos natalinos.
Paloma
Pois é, amiga, agora está até facil... rs
Beijos e uma boa tarde
Ainda tenho u desses ferros de engomar a carvão, Dulce. Hoje está transformado em floreira :-)
Beijinho
Carlos Barbosa de Oliveira
Ah, são lindos objetos de decoração, sem a menor dúvida. E ainda bem que viraram objetos de decoração, não é mesmo? rs...
Beijo e uma boa tarde para você.
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