floquinhos

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Qual é o tempo que o tempo faz?...


De novo em Campinas, matando saudades dos meus amores de cá, ouvindo a chuva cair lá fora, nesta segunda-feira que nem chega a ser de preguiça, já que de preguiça foram os dias da semana passada, depois da chegada a Sampa, com aquele cansaço provocado por uma viagem longa e sempre tensa, agravado pela diferença de fusos horários, etc, etc...
Ontem o dia foi calmo, muito agradável até a tardinha, quando meu filho ligou lá de Sampa para avisar que os céus tinham dasabado em chuvas e que Dona Chuva, não contente em estragar o domingo, ainda resolveu invadir meu apartamento, pela porta do terraço lá de cima, descer pelas escadas em caracol, desavergonhadamente, e dar um banho nos meus tapetes dos corredores, do meu quarto, fazendo com que o piso  ficasse preparadinho para "esgarçar"... E como, num aperto, tudo vale a pena, lá se foram minhas toalhas de rosto e banho servir de barreira para que a sala, pelo menos, fosse preservada... Minhas lindas toalhinhas, tão aconchegantes... snif.. snif... 

E eu que sempre pensei que, por morar no oitavo andar estaria livre de ver a água ir invadindo meus espaços, causando problemas, prejuizos, além da trabalheira que dá para limpar tudo e da tensão a que se fica submetida... Pois, sim!... Só que, ao invés de vir subindo pela soleira da porta e pelos ralos, ela entra pela porta do terraço, toda sem cerimônia, toda metida, olhando a gente de cima para baixo... 
Liguei para minha fiel escudeira e disse o que estava acontecendo para que ela se preparasse para o que iria encontrar hoje, quando abrisse a porta lá de casa e fiquei na expectativa do que ela teria para me contar, mas parece que meu filho deu conta do recado, colocou os tapetes para secar, secou o piso, depois, é claro, de desobstruir os ralos do terraço lá de cima que, sei lá como, andam entupindo mais do que seria normal. Estou achando que talvez  seja um reflexo de se estar fora de casa por tanto tempo...
Enfim, aqui estou eu, de novo - cá, com o pensamento lá... Acham que é carma?... Sei, não...

6 comentários:

Anônimo disse...

Como entendo vc,Dulce,minha Amiga!
Que pena ver suas coisas "invadidas"
pela água,essa sem vergonha...
Ainda bem que,tal como eu,tem uma
escudeira!
Acredite,já ñ me vejo sem a D.Júlia!
Manda um bocadinho em mim,mas ñ há
mais amiga.
A Maria chama-lhe "donha juju",uma
mistura do meu "D.Júlia" e da "juju" do Sebastião.
Aos poucos vai matando saudades!
Beijo.
isa.

UBIRAJARA COSTA JR disse...

Isa

Também sinto isso, amiga. Confiar numa pessoa aquieta a alma, e a Nilda faz jus a essa confiança.
Mas seus netinhos são umas gracinhas...
Beijinhos para eles, beijos e uma boa tarde para você.

Pitanga Doce disse...

E pronto! Agora é "As Rosas não Falam!" Ó dó! hehe

Dulce esta tua "invasão" era digna de aparecer no Fantástico de ontem. A "revolução dos ralos". Ficas este tempo todo fora de casa, o quê queres? Toda ação gera uma reação! hehe

"Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o Verão enfim..."

PS: Canta Pitanguinha. Canta que a coisa tá feia!

UBIRAJARA COSTA JR disse...

Pitanga Doce

Taí!... Ta coberta de razão Pitanga. Bem feito pra mim, ora! Quem mandou abandonar o ninho? E nem bem chego, já saio de novo! Tô querendo o que??? hehehehe
Mas aqueles encanamentos... não foi a primeira vez.

Tadinha da Pitanga! Foi de propósito não, visse, minina?

Fjs

Mari Amorim disse...

Dulce,
Nossa Sampa anda chorando muito,menina quando o 8ºandar não escapa,eu que estou em casa térrea e próximo a um Rodo anel eleitoreiro,fico aguardando minha vez.Força,amiga!
Desculpe a ausência estive doente.
Excelente semana,com boas energias,paz,saúde e luz!
bjs poéticos
Mari

UBIRAJARA COSTA JR disse...

Mari Amorim

Não há o que desculpar. Imagine... Lamento saber que esteve doente, Mari, e espero que já esteja bem, completamente recuperada.
Muito obrigada e tudo de bom pra você.
Paz e luz em seus caminhos, muita saude...
beijos