Serenata
Permita que eu feche os meus olhos,
pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora,
e cantando pus-me a esperar-te.
Permita que agora emudeça;
que me conforme em ser sozinha
Há uma doce luz no silêncio, e a dor é de origem divina.
Permita que eu volte meu rosto para um céu maior que este mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho como as estrelas no seu rumo.
(Cecilia Meireles)
2 comentários:
DULCE, esta poesia é um recado e tanto. Ora, se é!!!
Beijos
Paloma
tão linda, não?
Beijos
Postar um comentário