Foi bem assim que o sábado amanheceu por aqui, cinzento, com cara de triste, entristecendo quem trabalha a semana toda e sonha com o final de semana ensolarado, alegre, lindo, para seu descanso, seu lazer, seus passeios.
Mas na medida em que a manhã foi transcorrendo, o sol foi rompendo as nuvens e agora brilha sobre a cidade. Meio amarelado, é verdade, com cara de quem só veio para dizer bom dia e para lembrar que, mesmo escondido, ele está lá, iluminando a vida.
Assim somos nós. Temos também, cada um de nós, um sol guardado lá num cantinho de nossas almas, sempre pronto para romper as nuvens pesadas que a vida joga às vezes por sobre nossas cabeças. E, por mais que pareça difícil, é preciso que aprendamos a descerrar essas nuvens e a permitir que nosso sol interior brilhe, ilumine nossas almas, traga de volta um sorriso aos nossos rostos, para que assim talvez consigamos enfrentar com mais serenidade as adversidades que nos esmagam em certos momentos da vida...
4 comentários:
E um pouco de chuva...
também não era nada mau...
Saudações poéticas!
Vieira Calado
Certamente não.
Mesmo porque, a se acreditar nos versos de Vinicius quando dizia que "o poeta só é grande se sofrer". uma chuvinha caindo sobre a alma sempre traz inspiração...
Um bom dia para você.
Minha querida Dulce, os meus netos já voltaram a casa deles deixando a vovó mais livre mas saudosa das sua traquinices...
É verdade o que diz no seu belo texto: devemos deixar a porta entreaberta para que o nosso sol interior nos aqueça e aos que amamos.
Estamos a passar por uma seca gravíssima, aqui em Portugal. Vamos ver o que a mudança da lua nos traz!
Beijo.
isa.
Por muito que goste do sol, eu já só rezo para que venha chuva.
O País começa a estar numa situação aflitiva.
Um abraço e bom Domingo
Postar um comentário