Desencanto
Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... Remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
(Manuel Bandeira)
Simplesmente...maravilhoso!
ResponderExcluirBeijos
Graça
Que belo Poema!
ResponderExcluirBeijo.
isa.
Eu até fecharia o livro porque, no momento, não tenho motivo maior de pranto, mas vai que de uma hora pra outra.... hehehe Ah Bandeira! Ah Dulce, que essa vida é um vai e vem de emoções!
ResponderExcluirMagnifico este poema, Dulce!
ResponderExcluirBeijinho,
Ana Martins
Graça Pereira
ResponderExcluirBeijo, minha amiga e um lindo final de semana para você
Isa
ResponderExcluirNão é mesmo, querida amiga?
Beijos e um bom final de semana para você
Pitanga Doce
ResponderExcluirAh, minha amiga, que coisa boa de se ouvir! Não ter motivo maior de pranto!...
É exatamente isso, minha amiga, esse vai e vem de emoções que torna a vida tão preciosas, não acha?
Beijos e bom fim de semana para você
Ana Martins
ResponderExcluirTambém gosto imenso dele, Ana.
Beijos e bom final de semana para você