
Enquanto morrem as rosas
Morre a tarde. Erra no ar a divina fragrância.
Fora, a mortiça luz dos crepúsculos arde.
Nas árvores, no oceano e no azul da distância
Morre a tarde...
Morrem as rosas. Minhas pálpebras se molham
No pranto das desesperanças dolorosas.
Sobre a mesa, pétala a pétala, se esfolham,
Morrem as rosas...
Morre o teu sonho?... Neste instante o pensamento
Acabrunha o meu ser como um pesar medonho.
Ah, por que temo assim? Dize: neste momento
Morre o teu sonho?...
(Manuel Bandeira)
Manuel Bandeira...
ResponderExcluirTriste este poema, mas tão doce que dá vontade de acarinhar.
Um beijo
Lidia Borges
ResponderExcluirHá, quase sempre, uma tristeza emaranhada nos versos de Bandeira, e creio que seja esse seu encanto. Sempre há ternura, doçura, nessa tristeza...
Beijos
Olá Dulce!
ResponderExcluirAmor e flores sempre andaram de mãos dadas, em especial as rosas.
O poema inspira tristeza ... tal como o morrer duma flor.
Beijinhos;boa semana!
Vitor
Vitor Chuva
ResponderExcluirAs flores estão sempre ligadas aos sentimentos, sejam eles de amor, de dor, de alegria, de amizade, as flores sempre se fazem presentes em cada momento.
Obrigada, beijos e boa semana para você também.
Olá Dulce!
ResponderExcluirLindo poema do Manuel Bandeira...
Um pouco triste,mas com beleza,
Como as rosas!!!
Beijinhos de carinho e amizade,
Lourenço
Louro
ResponderExcluirÉ verdade, Lourenço, que há uma certa tristeza nas rosas, um olor a saudades...
Beijinhos e muito obrigada pela presença.
Tenha um bom dia
O sonho não pode morrer ou iríamos viver de que? Mas há momentos em que ficam enevoados e o que era translúcido se apaga. É como um arco-íris que vem tão forte e depois tem suas cores esmaecidas até não serem vistas. Mas voltarão outro dia e serão vibrantes outra vez.
ResponderExcluirHá que se perdoar. Afinal, são sonhos.
Ai Dulce desculpa se me estendi. Estou escrevendo tanto que já tomo conta de espaços alheios. Será sintomático?
beijos em céu azul mas com nuvens suspeitas.
Pitanga Doce
ResponderExcluirNão há porque pedir perdão, Mila. Adorei seu comentário, viu? E concordo plenamente com ele.
beijos em céu idem, idem...
Olá Dulce
ResponderExcluirEste poema é tão indicado para mim neste momento
beijos
bel
Bel
ResponderExcluirDeixo-lhe o meu abraço, Bel
Fique bem
Querida Dulce! Adorei o poema de Manuel Bandeira,não conhecia o quento é bonito este,a poesia que é feita com cheiro de rosas melhor,obrigada pela partilha.
ResponderExcluirBeijinho doce
Lisa
Agulheta
ResponderExcluirAs flores, quase sempre, levam à poesia, ou, pelo menos, a um pensamento mais poético.
Sou eu quem agradece, Lisa.
Beijos e boa tarde para você
Dulce amada,
ResponderExcluirVim agradecer tua visita,adorei td por aqui,voltarei,e tb espero vc para um novo café
Boas energias
Mari
Mari Amorim
ResponderExcluirObrigada. Um prazer te-la por aqui.
Agradeço e aceito o convite.
Um abraço
Se deixarmos morrer o sonho, deixamos morrer um pouco de nós.
ResponderExcluirCarlos
ResponderExcluirNão consigo imaginar uma vida sem sonhos...
Uma boa noite para você
Dulce tudo bem? Ontem a noite não consegui postar. O editor de texto não permitia. Estás com problemas? É que gosto de vir aqui de manhã e já te encontrar "novinha". hehehe
ResponderExcluirE Elvis canta! E o Rio está fusco! Ah esse Outono vai dar um trabalho!
Bom dia minha amiga de Sampa.
Pitanga Doce
ResponderExcluirNão minha amiga, problema nenhum. É que hoje meus netos vêm direto da escola para cá, pois a mãe viaja a trabalho e eles ficam comigo. Só os meninos. A Bia, 18 anos, universitária, etc e tal, tem o dia ocupado (Ela cursa fotografia no Senac, pela manhã e faz letras na USP à noite) não teria como cuidar dos irmãos; e avó é (também) para essas coisas... rs...
Aí, junta que minha fiel escudeira não pôde vir hoje, e... lá vou eu para a cozinha... rs Por isso o Prosa ficou assim quietinho. Mas está tudo bem, viu? Sem problemas nem de postagem.
O dia esta fusco por aqui também, e nem o Elvis ajuda...
Bom dia, minha linda amiga do Rio...
Avó é pra isso tudo e mais. Voltei a dar aulas à Julinha, o que significa que voltarei ao oitavo andar em frente à cobertura e ao porto com os barcos. Eu mereço!
ResponderExcluirPS: Tens netos das mais variadas idades. Quando se juntam deve ser um alarido sem tamanho. Eh passarinhada! hehehe
Haja avó!
Pitanga Doce
ResponderExcluirPois, amiga!... mas o que me deixa meio triste é que não consigo reuní-los a todos. Os três daqui de Sampa passam final de semana sim, final de semana não, aqui em casa; vêm estar com o pai. Idades? 18, 14 e 12, O de Campinas (18 anos) vejo menos. E os gringuinhos (10 e 8 anos) vejo-os uma vez por ano, mas fico por lá, com eles, 3 meses de cada vez... Vou para lá em julho. Sou, como pode ver, uma avó babada e dividida... rs.
Então volta a conviver com a "cobertura"? Mas deve ser lindo, e o enfoque agora deve ser outro, não?
Beijos