terça-feira, 9 de março de 2010

A tarde cai em poesia...


O último poema

Assim eu quereria o meu último poema

Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.

(Manuel Bandeira)

10 comentários:

  1. Lindo e profundo Dulce, é muito apurado o seu gosto pela poesia!

    Beijinhos,
    Ana Martins

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  2. Ana

    Obrigada!...
    Manuel Bandeira é sempre lindo. Que bom que gostou...
    beijos

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  3. Querida Dulce!Sempre me encanta a poesia que aqui é colocada,esta de beleza e de vida...adorei.
    Beijinho de amizade Lisa

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  4. Olá Amiga!
    Lindo poema,pequeno mas sublime!!!

    Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume...

    Beijinhos de carinho e amizade,
    Lourenço

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  5. Lisa,

    Muito obrigsda, querida amiga. Fico feliz que goste.
    Beijos e boa noite

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  6. Lourenço,
    Obrigada pela visita e pelo comentário muito genril.
    Beijos e boa noite

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  7. Minha querida Dulce
    que ternura de poema, gosto muito de Manuel Bandeira.

    Beijinhos
    Sonhadora

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  8. Sonhadora

    Também gosto muito...
    Beijos, obrigada e boa noite

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  9. Tem três frases que me apraz dizer,Meigo Terno e Doce.

    quanto mais simples mais nos toca na alma.
    Beijinhos de luz em seu coração

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  10. Franciete

    Meiguice, ternura e doçura são mesmo sinonimos de bem viver, de bem amar.
    Beijos e boa noite

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