domingo, 28 de junho de 2009

Um momento com Thiago de Mello

(Esta linda orquídea também foi cultivada por Dona Conceição - veja postagem acima)

Ninguém me habita


Ninguém me habita. A não ser
o milagre da matéria
que me faz capaz de amor,
e o mistério da memória
que urde o tempo em meus neurônios,
para que eu, vivendo agora,
possa me rever no outrora.
Ninguém me habita. Sozinho
resvalo pelos declives
onde me esperam, me chamam
(meu ser me diz se as atendo)
feiúras que me fascinam,
belezas que me endoidecem.

4 comentários:

  1. Oi, Dulce;

    Nada melhor que começar a semana com uma crónica/poema de energia.

    E nesta, o Thiago foi em linha reta sem deixar dúvidas em toda a sua energia literária.

    Bjs, Dulce e boa semana.
    Osvaldo

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  2. Bom dia querida Dulce sempre a encantar sempre doce
    obrigada pelo carinho

    beijos
    Bel

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  3. Obrigada, Osvaldo

    Boa semana para você também.

    beijos

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  4. Bom dia, Bel

    Obrigada. Bom demais começar uma semana com palavras tão amigas.
    Beijos

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