
As sem razões do amor
Eu te amo porque te amo
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado pelo vento, na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo bastante a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga, nem se ama. Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor, por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
(Carlos Drummond de Andrade)
Boa tarde Dulce,
ResponderExcluirque poema maravilhoso, e é verdade única, não é precisa razão alguma para se amar, por isso se diz que "o coração tem razões que a razão desconhece".
Beijinhos,
Ana Martins
Ave Sem Asas
É, Drummond: "amor foge a regulamentos". É vadio, entra e se instala sem pedir licença. Depois reluz nos olhos.
ResponderExcluirbom dia Dulce (aqui sol tímido, quase envergonhado)
Poema eterno, não é, Dulce? O Amor tem aquele sentido de coisa verdadeira que nos foge, a nós, simples mortais finitos.
ResponderExcluirBom dia pra você.
Bjos
Ana Martins
ResponderExcluirNão seria maravilhoso se pudéssemos amar apenas quem o merece ser? Mas como não é bem assim...
Beijos, boa tarde.
Pitanga Doce
ResponderExcluirReluz nos olhos, faz sorrir por tudo e por nada, faz chorar sem motivo... ai, ai, ai...
Beijos
Maria Tereza
ResponderExcluirMuito bem definido.Foge-nos, aprisiona-nos, domina-nos...
Beijos e boa tarde.
Excelente como siempre... leerte es maravilloso..
ResponderExcluirQue tengas un feliz fin de semana..
Un abrazo
Saludos fraternos..
Adolfo Payés
ResponderExcluirObrigada, Adolfo. Sempre gentil...
Um feliz final de semana para você também.
Beijos